A marca Adult Swim, que foi oficialmente relançada no Brasil nesta terça-feira, 31 de outubro, teve a sua saída pela “porta dos fundos” da TV paga brasileira no ano de 2008. O motivo? A pressão política de deputados da “Comissão de Defesa do Consumidor”.
Naquela época, o bloco [adult swim] era exibido dentro do canal infanto-juvenil Cartoon Network. A exibição acontecia na faixa noturna, após as 23h, e o canal deixava claro que se tratavam de conteúdos de animação que não eram voltados para crianças.
No entanto, em abril de 2008, operadoras de TV por assinatura como a NET (hoje Claro) e a própria Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) foram notificadas por parlamentares, como os deputados Celso Russomanno, Júlio Delgado, Vital do Rêgo Filho e Barbosa Neto, devido à “veiculação de programas com cenas de violência, sexo e consumo de drogas em horário impróprio”.
O advogado da operadora NET/Claro, André Borges, esclareceu naquela época que os desenhos exibidos eram para adultos, não para crianças, e que faziam parte de uma programação denominada Adult Swim (nado adulto) — “quando as crianças precisam deixar a piscina [o canal] só para os adultos”.
Mas devido à pressão política, o procurador do Cartoon Network, Antonio Celso Fonseca Pugliese, confirmou que a programação do Adult Swim tinha sido retirada do ar. E deixou um alerta aos pais: “Na internet pode ser baixada, em qualquer horário, uma programação muito mais pesada.”
15 anos depois, o Adult Swim volta ao ar com um canal próprio na TV paga, e como um dos principais hubs do streaming HBO Max.
Com informações da Agência Câmara de Notícias.
[icon name=”heart” prefix=”fas”] Curte o nosso conteúdo?
Siga-nos: Facebook | X | Telegram