Em 31 de agosto de 1997, o carro em que estava a Princesa Diana se chocou violentamente contra uma das colunas do túnel que passa embaixo da Ponte D’Alma, em Paris, tragédia que vitimou Diana, seu então namorado Dodi Al-Fayed e o motorista que dirigia o carro, Henri Paul. Nesta terça-feira (31), data que marca os 24 anos da madrugada fatídica em que morreu a Princesa de Gales, o ID exibe um compilado com as três partes do documentário “Princesa Diana: Acidente ou Traição?” (Diana: Tragedy or Treason?).
Com duração de uma hora, cada parte do documentário examina as principais controvérsias em torno dos acontecimentos daquela madrugada, as circunstâncias que os precederam e as principais dúvidas e suspeitas que persistem ao tempo e ainda rondam o caso após mais de duas décadas.
Imagens de arquivo e entrevistas com especialistas como os jornalistas Tamron Hall e David Leigh revelam como Diana humanizou a imagem da realiza britânica e deu início ao que mais tarde seria chamado de era das celebridades. Paradoxalmente, a espontaneidade e carisma fizeram de Diana o alvo de uma perseguição obsessiva por parte de tabloides e seus fotógrafos, todos em busca do próximo registro da intimidade da mãe carinhosa, mulher ferida pela infidelidade do parceiro e princesa que teria sido feita prisioneira no próprio palácio.
Na primeira parte, o documentário mostra a passagem de Diana Spencer, uma jovem e tímida professora de educação infantil, a Lady Di, a “princesa do povo”, personalidade internacional e ícone de estilo que atraiu os olhares do mundo inteiro, convertendo-se em fenômeno midiático sem precedentes. A produção lança olhar intimista sobre os primeiros anos de Diana como Princesa de Gales, retorna a sua infância humilde, recapitula o romance novelesco com o Príncipe Charles e destaca os episódios cruciais da construção de sua figura pública até o fatídico 31 de agosto de 1997.
A parte seguinte destaca duas das principais suspeitas em torno da versão oficial para o que teria sido o acidente que matou Diana, Dodi e Henri. Mohammed Al-Fayed, pai de Dodi, falou explicitamente em assassinato e um ex-agente do MI6 veio a público com declarações explosivas sobre o suposto monitoramento constante ao qual a princesa era submetida. Andrew Morton, biógrafo de Diana, fornece detalhes sobre a relação conflituosa entre Diana e a família real.
Por fim, em sua terceira parte, o documentário examina os últimos acontecimentos da vida de Diana: a derrocada do casamento, a separação e a estranha premonição que a princesa teve antes do acidente.
“Princesa Diana: Acidente ou Traição?” estreia dia 31 de agosto, às 18h50 no Investigação Discovery.