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    Globo empresta seus computadores para auxiliar em pesquisas sobre o COVID-19

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    A Globo, através do seu laboratório de inovação conhecido como MediaTech Lab, entrou para a lista de países, empresas e pessoas físicas que estão unindo esforços para barrar o avanço de doenças como o novo coronavírus.

    Há duas semanas, os computadores da área de inovação da empresa estão apoiando o Folding@Home, iniciativa da Universidade de Stanford que realiza simulações computacionais para entender de que modo diversas doenças evoluem e quais os melhores caminhos para combatê-las.

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    O sistema distribuído da universidade divide o trabalho de cada simulação em partes menores, chamadas unidades de trabalho (work units). Assim, máquinas ao redor do mundo podem contribuir para o avanço dos projetos de pesquisa elaborados pelos cientistas.

    Os computadores do MediaTech Lab – que possuem placas de vídeo de alta performance – estão doando 100% do seu tempo e capacidade de processamento para o projeto. A ideia se iniciou com a colaboração dos próprios pesquisadores do LAB e, com o passar dos dias, foi ganhando mais máquinas – o que deu corpo à ação. Com esse aumento da relevância e do número de adeptos, os equipamentos já figuram entre os 3% mais bem ranqueados da plataforma, percentual que abarca gigantes da tecnologia e até mesmo algumas universidades renomadas, como a Texas Tech e a Auburn University.

    Para engajar mais voluntários da Globo no Folding@Home, a equipe ainda criou um grupo em um aplicativo de mensagens que permite aos colaboradores tirar dúvidas em tempo real e ter acesso a um material completo com todas as orientações para instalar e configurar o programa e aderirem à iniciativa.

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    Apesar de realizar simulações com uma série de outras doenças, o projeto atualmente está focado nas pesquisas relacionadas ao COVID-19, dada a urgência e gravidade da pandemia. Ao todo, já são mais de 400 mil voluntários ao redor do globo e, esse interesse crescente em iniciativas sobre o tema fez com que o Folding@Home se tornasse o sistema computacional mais poderoso do mundo, atingindo a marca de 1,5 exaFLOPS ou 1,5 quintilhões de cálculos por segundo.

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