A TV Globo estreou, recentemente, a quarta temporada do “The Masked Singer Brasil”. Com a perda do direito de transmissão dos Campeonatos Paulista e Carioca, a atração de Ivete Sangalo invade a faixa vespertina dos domingos, tradicionalmente ocupada por partidas de futebol.
Neste ano, uma boa novidade marca a competição dos mascarados. Paulo Vieira é um dos jurados. O comediante traz o “tempero brasileiro” ao formato importado. Ele quebra a estrutura engessada com boas tiradas que permitem uma maior graça ao show. Traz o verdadeiro bom humor, tão carente na programação da TV brasileira como um todo.
Paulo forma um bom trio com Sabrina Sato e José Loreto, outra novidade da quarta temporada. O ator passa a imagem de não ter desencarnado de seu personagem Lui Lorenzo, de “Vai na Fé”. E isso não é ruim dentro do júri. Os três já passam um clima de entrosamento e um clima mais informal. Nestes dois primeiros episódios, Tais Araújo não fez falta.
Por outro lado, a apresentadora Ivete Sangalo permanece engessada à frente do “The Masked Singer Brasil”. Agora, a baiana ganha a companhia da repórter Kenya Sade que aparece também “formatada” na busca de informações dos bastidores e da plateia.
A produção é o ponto forte do “The Masked Singer Brasil”. Cenário muito bem construído. Fantasias otimamente bem elaboradas. Iluminação competente. Já o cerne do programa é bem pueril ao instigar o telespectador a descobrir quem é o famoso que canta travestido como uma alface ou um relógio cuco.
Até aqui, a atração fica ao redor dos 13 pontos de média e garante a liderança isolada para a TV Globo com os jogos do Paulistão pela Record atualmente na faixa horária das 18 horas.
Fabio Maksymczuk