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‘Web Summit’ 2025: IA e a revolução do entretenimento digital

Maior evento de tecnologia do mundo, a “Web Summit” Lisboa voltou a se consolidar como a maior da história na capital portuguesa, com um recorde de 71.386 participantes vindos de 157 países. Entre os dias 10 a 13 de novembro, o evento reuniu empreendedores, líderes tecnológicos, investidores e representantes de grandes empresas para debater temas como inteligência artificial, automação, energia, diversidade e o futuro da inovação.

A Web Summit Lisboa contou com 1.857 investidores de 86 países, 2.725 startups de 108 países e mais de 900 oradores, e trouxe debates sobre ética, regulação e os impactos tecnológicos da inteligência artificial no mercado de trabalho. Entre os participantes, 40% das startups tinham mulheres em suas equipes fundadoras.

O futuro do entretenimento

Na área do entretenimento, os principais temas desta edição da Web Summit giraram em torno dos impactos da inteligência artificial na produção de conteúdo, da evolução das plataformas sociais e da economia dos criadores digitais.​

A IA dominou debates sobre automação de processos criativos, produção musical digital, algoritmos para personalização de experiências e os desafios éticos em aplicações no entretenimento.

Armin van Buuren
Armin van Buuren

Um dos destaques foi a presença do DJ e produtor Armin van Buuren, que abordou o uso da inteligência artificial em apresentações musicais.​ “Neste momento, eu estou utilizando IA para a minha produção musical como uma ferramenta. Eu não estou pedindo à IA para fazer o meu trabalho por mim. Recentemente fiz uma faixa onde havia a voz de um homem, e utilizei AI para traduzir para uma voz feminina, e ficou muito bom”, declarou.

“Há muitas vantagens na AI para nos ajudar. Ser usada como uma ferramenta musical, eu não vejo problema. Estou um pouco assustado com músicas alteradas por AI e como compensar artistas que as criaram originalmente. Temos de debater isto”, declarou van Buuren.

Outra novidade foi o lançamento da Filmster Network, plataforma criada por cineastas para cineastas, que promete revolucionar a produção audiovisual independente. Com mais de mil profissionais já inscritos, a Filmster, que ainda está em versão beta, oferece ferramentas integradas de planejamento, colaboração, gestão de recursos e análise de potencial de engajamento de audiência, colocando a inteligência e os recursos dos grandes estúdios ao alcance de criadores de todo o mundo em um único ecossistema digital.

Os painéis também enfatizaram a transformação das empresas de mídia, jornalismo e criação de conteúdo na era digital, com destaque para a ascensão de microinfluenciadores e o papel das plataformas como TikTok, YouTube e podcasts para dialogar com públicos jovens. Discutiu-se também como modelos de negócios sustentáveis dependem de autenticidade e confiança, frente à fragmentação das audiências e à ampla oferta de informações disponíveis.​

A evolução do chamado “creator economy” e das redes sociais como plataformas de descoberta, conversão e entretenimento também teve espaço nos debates. Gaming, produção de vídeos, lives, podcasts e o uso de algoritmos para aumentar relevância e interação com as audiências foram temas em destaque.

Web Summit Rio

A Web Summit está garantida em Lisboa até 2028. No Brasil, está confirmada mais uma edição da Web Summit Rio, de 8 a 11 de junho de 2026, reunindo mais de 30 mil participantes de todo o mundo para debater tecnologia, inovação, inteligência artificial, fintech, sustentabilidade e mídia digital.

Outras versões internacionais do evento incluem a Web Summit Qatar, realizada em Doha, a Web Summit Vancouver, no Canadá, e a conferência RISE na Ásia.

Maior evento de tecnologia do mundo, a “Web Summit” Lisboa voltou a se consolidar como a maior da história na capital portuguesa, com um recorde de 71.386 participantes vindos de 157 países. Entre os dias 10 a 13 de novembro, o evento reuniu empreendedores, líderes tecnológicos, investidores e representantes de grandes empresas para debater temas como inteligência artificial, automação, energia, diversidade e o futuro da inovação.

A Web Summit Lisboa contou com 1.857 investidores de 86 países, 2.725 startups de 108 países e mais de 900 oradores, e trouxe debates sobre ética, regulação e os impactos tecnológicos da inteligência artificial no mercado de trabalho. Entre os participantes, 40% das startups tinham mulheres em suas equipes fundadoras.

O futuro do entretenimento

Na área do entretenimento, os principais temas desta edição da Web Summit giraram em torno dos impactos da inteligência artificial na produção de conteúdo, da evolução das plataformas sociais e da economia dos criadores digitais.​

A IA dominou debates sobre automação de processos criativos, produção musical digital, algoritmos para personalização de experiências e os desafios éticos em aplicações no entretenimento.

Armin van Buuren
Armin van Buuren

Um dos destaques foi a presença do DJ e produtor Armin van Buuren, que abordou o uso da inteligência artificial em apresentações musicais.​ “Neste momento, eu estou utilizando IA para a minha produção musical como uma ferramenta. Eu não estou pedindo à IA para fazer o meu trabalho por mim. Recentemente fiz uma faixa onde havia a voz de um homem, e utilizei AI para traduzir para uma voz feminina, e ficou muito bom”, declarou.

“Há muitas vantagens na AI para nos ajudar. Ser usada como uma ferramenta musical, eu não vejo problema. Estou um pouco assustado com músicas alteradas por AI e como compensar artistas que as criaram originalmente. Temos de debater isto”, declarou van Buuren.

Outra novidade foi o lançamento da Filmster Network, plataforma criada por cineastas para cineastas, que promete revolucionar a produção audiovisual independente. Com mais de mil profissionais já inscritos, a Filmster, que ainda está em versão beta, oferece ferramentas integradas de planejamento, colaboração, gestão de recursos e análise de potencial de engajamento de audiência, colocando a inteligência e os recursos dos grandes estúdios ao alcance de criadores de todo o mundo em um único ecossistema digital.

Os painéis também enfatizaram a transformação das empresas de mídia, jornalismo e criação de conteúdo na era digital, com destaque para a ascensão de microinfluenciadores e o papel das plataformas como TikTok, YouTube e podcasts para dialogar com públicos jovens. Discutiu-se também como modelos de negócios sustentáveis dependem de autenticidade e confiança, frente à fragmentação das audiências e à ampla oferta de informações disponíveis.​

A evolução do chamado “creator economy” e das redes sociais como plataformas de descoberta, conversão e entretenimento também teve espaço nos debates. Gaming, produção de vídeos, lives, podcasts e o uso de algoritmos para aumentar relevância e interação com as audiências foram temas em destaque.

Web Summit Rio

A Web Summit está garantida em Lisboa até 2028. No Brasil, está confirmada mais uma edição da Web Summit Rio, de 8 a 11 de junho de 2026, reunindo mais de 30 mil participantes de todo o mundo para debater tecnologia, inovação, inteligência artificial, fintech, sustentabilidade e mídia digital.

Outras versões internacionais do evento incluem a Web Summit Qatar, realizada em Doha, a Web Summit Vancouver, no Canadá, e a conferência RISE na Ásia.

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