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    Dez ou desce: Globo em Modo Homenagem… e em Modo Vergonha Alheia

    "Tributos" acerta na homenagem e na autocrítica, enquanto "Vale Tudo" erra em tudo!

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    Chegamos a mais um domingo e, com ele, a nossa coluna Dez ou Desce para destrinchar os altos e baixos da programação televisiva. Esta semana, celebramos um projeto que tem feito a diferença e, por outro lado, lamentamos um produto que, sinceramente, não faz jus ao horário nobre.

    Nota 10: “Tributos” – Respeito, História e Autocrítica

    A nota máxima desta semana vai para o projeto “Tributos” da TV Globo. Exibido às sextas-feiras, logo após o “Globo Repórter”, o programa tem prestado homenagens mais do que merecidas a grandes nomes que construíram a história da televisão brasileira (ok, da TV Globo mesmo, mas quem se importa, né? rsrs).

    A atração é uma oportunidade de ouro para o público mergulhar na carreira desses ícones, conhecer suas opiniões, o que acreditam que deu certo e, sim, o que foi um fracasso. E é justamente por falar em fracasso que o programa ganha ainda mais destaque: ele é franco.

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    Por exemplo, nesta última sexta-feira, o homenageado foi o ator e diretor Dennis Carvalho. E durante a exibição, não houve rodeios ao mencionar que a novela “Babilônia” foi um fiasco, que recebeu diversas críticas. Outro ponto crucial foi o reconhecimento de que a escalação da novela “Segundo Sol”, que se passava na Bahia mas tinha basicamente um elenco formado por atores brancos, foi um erro. Essa autocrítica é um ponto superpositivo para a emissora e uma grande homenagem à trajetória desses nomes. É um respiro de honestidade em meio a tanto “faz de conta”.

    Nota Zero: Vale Tudo – só se for pra desistir mesmo

    Ah, Vale Tudo… Que ironia cruel de título. Porque, sinceramente, a novela que deveria ser o carro-chefe do horário nobre da Globo mais parece um barco à deriva em mar de ideias ruins. Nada ali se sustenta. O texto é frouxo, cheio de buracos, a narrativa não anda, tropeça. As tramas paralelas surgem e somem como se fossem pensamentos aleatórios de um brainstorm mal dormido.

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    E a direção? Fraca. Sem alma. Parece produção de horário alternativo, daquelas que a gente assiste no Globoplay só pra rir das falhas. É impossível não comparar com as competentes Garota do Momento e Dona de Mim, exibidas mais cedo e muito mais cuidadosas em todos os sentidos.

    E o elenco? Ai, minha Nossa Senhora da Vergonha Alheia… A Heleninha de Paolla Oliveira é tão over que parece vinda de um reality de improviso (e eu adoro o trabalho dela! Baita atriz, mas aqui…). Humberto Carrão parece entediado em cena, seu personagem parece feito no modo preguiça. E aquele dono da agência que vive de café e frases feitas, que do nada sofre um burnout como se fosse um efeito colateral do cafezinho? Sem contar o plot twist mais sem noção da década: o bebê reborn com cara de roteiro drogado, envolvido em um suposto esquema criminoso surreal digno de meme.

    Globo, cancela logo. Finge que nunca existiu. Faz um “SBT feelings” e tira do ar como foi com a mexicana Eternamente Apaixonados, que evaporou após cinco capítulos nesta semana. A gente jura que vai fingir demência coletiva. Prometemos.

    Chegamos a mais um domingo e, com ele, a nossa coluna Dez ou Desce para destrinchar os altos e baixos da programação televisiva. Esta semana, celebramos um projeto que tem feito a diferença e, por outro lado, lamentamos um produto que, sinceramente, não faz jus ao horário nobre.

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    Nota 10: “Tributos” – Respeito, História e Autocrítica

    A nota máxima desta semana vai para o projeto “Tributos” da TV Globo. Exibido às sextas-feiras, logo após o “Globo Repórter”, o programa tem prestado homenagens mais do que merecidas a grandes nomes que construíram a história da televisão brasileira (ok, da TV Globo mesmo, mas quem se importa, né? rsrs).

    A atração é uma oportunidade de ouro para o público mergulhar na carreira desses ícones, conhecer suas opiniões, o que acreditam que deu certo e, sim, o que foi um fracasso. E é justamente por falar em fracasso que o programa ganha ainda mais destaque: ele é franco.

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    Por exemplo, nesta última sexta-feira, o homenageado foi o ator e diretor Dennis Carvalho. E durante a exibição, não houve rodeios ao mencionar que a novela “Babilônia” foi um fiasco, que recebeu diversas críticas. Outro ponto crucial foi o reconhecimento de que a escalação da novela “Segundo Sol”, que se passava na Bahia mas tinha basicamente um elenco formado por atores brancos, foi um erro. Essa autocrítica é um ponto superpositivo para a emissora e uma grande homenagem à trajetória desses nomes. É um respiro de honestidade em meio a tanto “faz de conta”.

    Nota Zero: Vale Tudo – só se for pra desistir mesmo

    Ah, Vale Tudo… Que ironia cruel de título. Porque, sinceramente, a novela que deveria ser o carro-chefe do horário nobre da Globo mais parece um barco à deriva em mar de ideias ruins. Nada ali se sustenta. O texto é frouxo, cheio de buracos, a narrativa não anda, tropeça. As tramas paralelas surgem e somem como se fossem pensamentos aleatórios de um brainstorm mal dormido.

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    E a direção? Fraca. Sem alma. Parece produção de horário alternativo, daquelas que a gente assiste no Globoplay só pra rir das falhas. É impossível não comparar com as competentes Garota do Momento e Dona de Mim, exibidas mais cedo e muito mais cuidadosas em todos os sentidos.

    E o elenco? Ai, minha Nossa Senhora da Vergonha Alheia… A Heleninha de Paolla Oliveira é tão over que parece vinda de um reality de improviso (e eu adoro o trabalho dela! Baita atriz, mas aqui…). Humberto Carrão parece entediado em cena, seu personagem parece feito no modo preguiça. E aquele dono da agência que vive de café e frases feitas, que do nada sofre um burnout como se fosse um efeito colateral do cafezinho? Sem contar o plot twist mais sem noção da década: o bebê reborn com cara de roteiro drogado, envolvido em um suposto esquema criminoso surreal digno de meme.

    Globo, cancela logo. Finge que nunca existiu. Faz um “SBT feelings” e tira do ar como foi com a mexicana Eternamente Apaixonados, que evaporou após cinco capítulos nesta semana. A gente jura que vai fingir demência coletiva. Prometemos.

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