“Programa Silvio Santos”, agora com o subtítulo oficial “com Patricia Abravanel”, estreou “Cantando em Família”. Famosos com seus familiares disputam o prêmio de 100 mil reais. O novo quadro conta com Yudi Tamashiro e Karin Hills no júri. Dois jurados com o DNA sbtista. Boa escalação.
Já o terceiro, Regis Danese, traz a “aura evangélica” para o dominical da apresentadora que era chamada de “pastora” por Silvio Santos. É válido lembrar que Yudi também é evangélico.
Na edição de estreia, o quadro musical foi ao ar junto do “Disputa Musical”, outra atração que também envolve uma competição sobre música. O dominical, desse modo, perde a diversidade. Neste retorno das edições inéditas, o interessante “Nada Além de Um Minuto” foi deixado de lado.
A repetição de quadros musicais já vinha, antes mesmo da estreia do “Cantando em Família”. “Disputa Musical” era exibido concomitantemente com o “Não Erre a Letra”.
Além desse entrave, a estreia do “Cantando em Família” ficou no ar por quase uma hora. Longuíssima duração. “Programa Silvio Santos com Patricia Abravanel” precisa passar mais agilidade na edição. Quadros variados com temáticas diferentes. Atrações com meia hora de duração. Esse é o cenário ideal.
Para passar a sensação de atrativos diversificados dentro do dominical, Silvio Santos sempre comandava brincadeiras de curta duração com as colegas de trabalho. O auditório perdeu espaço, sob comando de Patricia.
“Cantando em Família” engessa, ainda mais, a estrutura do “Programa Silvio Santos”.
Fabio Maksymczuk