O Canal Brasil e o Globoplay estreiam simultaneamente nesta sexta (21), o novo projeto cinematográfico do diretor Estêvão Ciavatta: “Amazônia Sociedade Anônima”. A produção faz um importante registro ao longo da BR 163 Cuiabá-Santarém, mostrando os índios Munduruku em sua luta para defender a terra e rios diante de máfias de grileiros de terras.
“Amazônia Sociedade Anônima”‘ surgiu após a série homônima desenvolvida pelo diretor para o programa Fantástico, da TV Globo, entre 2014 e 2015, que teve um dos episódios dedicado à grilagem e ao comércio ilegal de madeira. Ao longo de cinco anos, a narrativa do documentário foi se desenvolvendo a medida que os acontecimentos históricos se davam. A fotografia é um dos destaques de “Amazônia Sociedade Anônima” que ora revela a harmonia dos povos indígenas com a floresta, ora surpreende com imagens desconcertantes do desmatamento ilegal.
De 2014 a 2018, o diretor e sua produção acompanharam ações de órgãos oficiais federais no combate ao roubo de terras públicas. Nesse período eles presenciaram as duas maiores ações do IBAMA junto ao Ministério Público e a Polícia Federal para combater o roubo de terras públicas no Sudoeste do Pará: as operações Castanheira e Rios Voadores. Ignorando os limites da lei, essas organizações criminosas começaram a avançar sobre regiões de florestas intocadas, chegando cada vez mais perto das terras dos Munduruku. Com o passar dos anos, a produção notou que as ações do IBAMA não estavam sendo suficientes para combater essas máfias de extração ilegal de madeira e roubo de terras.
“Amazônia Sociedade Anônima” estreia dia 21 de agosto, às 19h no Canal Brasil e estará disponível no mesmo dia no Globoplay.