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“Amor com Amor Se Paga” traz choque de realidade no VIVA

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Olá, internautas

O VIVA resgatou, em sua programação, “Amor com Amor Se Paga”, de Ivani Ribeiro com direção geral de Gonzaga Blota. É um dos clássicos das novelas das seis dos anos 80. O canal deveria exibir, com maior frequência, tramas produzidas antes de 1985.

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Antes da eclosão da pandemia, o remake de tal obra estava sendo cogitado. Por isso mesmo, é interessante acompanhar a novela original. Caso aconteça a regravação do folhetim, o telespectador que não acompanhou a história em 1984 pode desenvolver as suas comparações.

Ary Fontoura protagoniza a novela com Seu Nonô. O avarento controla, ao máximo, os custos de sua casa e família, mesmo com um “tesouro” escondido. O personagem entrou na galeria da história da teledramaturgia brasileira.

Além de reviver o clima dos anos 80, o telespectador pode relembrar atores que já nos deixaram, como Carlos Kroeber, que vive Anselmo, Chica Xavier, que interpreta Judith, entre tantos outros. O público também acompanha atores em sua tenra juventude, como Mayara Magri (Rose) e Narjara Turetta (Bel) que, de fato, ganhava espaço na TV Globo entre o final dos anos 70 até meados dos anos 80. Nos últimos anos, a atriz ganhou destaque na mídia pelos “perrengues financeiros”.

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Mateus Carrieri, que alcançou sucesso no ano passado em virtude de sua participação em “A Fazenda 12”, também aparece no elenco de “Amor com Amor Se Paga”. O então “jovenzinho” interpreta o bom moço Johnny. Carrieri e Mayara formam o casal adolescente da trama.

Passados quase 40 anos, o texto da novela continua atual. “O preço do botijão de gás subiu”, esbravejou Seu Nonô. Os personagens também já reclamaram da disparada dos preços dos alimentos no supermercado. Na realidade, o Brasil enfrenta uma estagnação econômica desde os anos 80. Em um capítulo, a trama frisou os milhões de desempregados, inclusive universitários com diploma que trabalham em outras áreas, como arquiteto que vende cachorro-quente. Choque de realidade.

Acompanhar “Amor com Amor Se Paga” é, de fato, entrar no túnel do tempo com presente e passado misturados.

Fabio Maksymczuk

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