Na última segunda-feira (16/01), a TV Globo estreou “Vai na Fé”. A nova novela da sete assinada por Rosane Svartman, com direção artística de Paulo Silvestrini, começou com bons sinais para o telespectador.
Diferente das antecessoras “Quanto Mais Vida, Melhor!” e “Cara e Coragem”, a nova aposta da emissora platinada trouxe, nestes dois primeiros capítulos, um texto leve. Ritmo ágil. Personagens carismáticos.
Sheron Menezzes encarna a protagonista Sol com uma interpretação “solar”. Já conquistou a simpatia do público. Apesar de emendar uma novela à outra, José Loreto já chama a atenção ao viver o cantor Lui Lorenzo. Não traz resquícios do Tadeu, de Pantanal. Renata Sorrah, que interpreta a sua mãe Wilma, também se destaca no elenco.
Samuel de Assis, que dá vida a Benjamin, ex-affair de Sol na juventude, ganha a maior oportunidade em sua carreira artística. É uma escalação que foge dos mesmos de sempre nos papéis principais. Começou bem.
A novela é composta por atores mais experientes ao lado de jovens que circundam a Faculdade de Direito. Jean Paulo Campos, que fez sucesso no SBT ao viver Cirilo em “Carrossel”, também é destaque da trama. Ele interpreta Yuri, amigo, até aqui, de Jenifer, interpretada por Bella Campos que mal desencarnou da Muda de “Pantanal”. Mel Maia interpreta a influencer e universitária Guiga. Outro nome que chama a atenção.
Igual ao PT, a TV Globo tentará aumentar o diálogo com os evangélicos, através da novela “Vai na Fé”. O núcleo central, liderado por Sol, segue a religião protestante. Esse será o maior desafio da trama.
“Vai na Fé” começou com uma boa perspectiva.
Fabio Maksymczuk