Mais

    Oi sai da Recuperação Judicial e foca em serviços digitais

    Mais

    A operadora de multisserviços Oi anunciou nesta quinta-feira, dia 15 de dezembro, que seu processo de Recuperação Judicial foi encerrado após 6 anos.

    Com o fim do processo de recuperação judicial, a companhia atinge um marco muito importante. Foi, sem dúvida, um dos maiores processos de recuperação judicial do país, que ajudou inclusive a introduzir aperfeiçoamentos na própria revisão da Lei de RJ, criando novos parâmetros e meios de negociação entre empresas e credores, procurando principalmente preservar o papel econômico e social do grupo empresarial” afirmou o CEO da Oi, Rodrigo Abreu.

    Publicidade

    Com o fim do processo, as principais metas da empresa passam a ser:

    • a aceleração das receitas dos negócios core e busca e criação de novas fontes de receita;
    • a sua transformação organizacional e readequação da sua estrutura de custos;
    • o equacionamento dos passivos operacionais e regulatórios da concessão de telefonia fixa e suas operações legadas;
    • a continuidade das negociações com seus credores financeiros, visando a otimização do seu perfil de endividamento e a busca de sustentabilidade e viabilidade de longo prazo.

    Daqui para a frente, iniciamos uma nova série de desafios bastante críticos, fundamentais para o nosso sucesso futuro. É importante entender que ainda temos necessidades de resolver questões importantes relativas ao nosso futuro, incluindo o trabalho cada vez mais intenso para o crescimento de nossas operações e desenvolvimento de novas fontes de receita, a contínua busca pela eficiência e simplificação da empresa e redução de seus custos”, explicou.

    Dívidas

    Originalmente a empresa contava com mais de 55 mil credores habilitados e um valor global de um passivo da ordem de R$ 65 bilhões. Ao fim do processo de RJ, a dívida líquida foi reduzida para R$ 18,3 bilhões a valor justo, no final do terceiro trimestre deste ano.

    Publicidade

    Foram liquidadas as dívidas com o BNDES, em valor superior a R$ 4,6 bilhões, além de todas as dívidas não concursais realizadas durante o processo de recuperação para a manutenção da viabilidade operacional da companhia.

    Mudanças

    Entre as mudanças destacadas pelo CEO estão a venda da operação móvel e a criação da V.tal, que inaugurou no Brasil o modelo de separação estrutural da infraestrutura de fibra ótica.

    Estruturalmente, a nova Oi será formada pela Oi Fibra, voltada para o mercado de Consumidores e Pequenas e Médias Empresas; a Oi Soluções, a unidade integradora de soluções de TI e conectividade para grandes empresas no mercado B2B; a relevante participação acionária na V.tal; e por duas subsidiárias integrais, a Serede e a Tahto, voltadas para serviços de rede e logística e serviços de atendimento e relacionamento com clientes em todo o país respectivamente.

    Além disso, a Oi continua a operar os serviços de suas obrigações como concessionária de telefonia fixa e demais serviços baseados em infraestrutura legada.

    Publicidade
    Curte o nosso conteúdo? Siga-nos também no:
    Telegram    Facebook     X    BlueSKY    Threads    Linkedin       Whatsapp   
    Publicidade

    Recentes

    Leia também

    Publicidade