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    Netflix entra na disputa pela Warner Bros. Discovery

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    O que antes era um sussurro nos bastidores de Hollywood agora se tornou uma conversa séria que pode redesenhar o mapa do entretenimento. A Netflix, gigante do streaming, está sendo apontada como uma potencial compradora da Warner Bros. Discovery (WBD), o lendário estúdio por trás de franquias como DC, Harry Potter e O Senhor dos Anéis.

    Os rumores ganharam força na última semana após uma reportagem do site Puck e um encontro público entre os CEOs Ted Sarandos (Netflix) e David Zaslav (WBD) em uma luta de boxe, alimentando especulações de que negociações já podem estar acontecendo.

    Por que a Netflix estaria interessada?

    Para a Netflix, a aquisição seria um movimento transformador. A empresa ganharia instantaneamente uma das maiores e mais valiosas bibliotecas de filmes e séries do mundo, além de uma robusta estrutura de distribuição para cinemas – algo que a gigante do streaming nunca teve. Isso aceleraria drasticamente sua escala de conteúdo e alcance internacional, consolidando sua posição dominante no mercado. No entanto, o caminho não é simples. O custo astronômico, a provável investigação de órgãos reguladores antitruste e, principalmente, o que fazer com os canais de TV a cabo da WBD (como CNN, TNT e outros) — um modelo de negócio que a Netflix historicamente evita — são obstáculos significativos.

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    Um mercado em plena transformação

    A possível compra não acontece no vácuo. Ela é parte de uma tendência avassaladora de consolidação da mídia. Em 2019, a Disney chocou o mercado ao adquirir a 21st Century Fox, um movimento que fortaleceu o lançamento do Disney+. Mais recentemente, a fusão entre Skydance Media e Paramount Global mostrou que o mercado continua se reconfigurando para ganhar escala na era do streaming. Curiosamente, ao mesmo tempo em que fusões acontecem, as empresas legadas estão se “desmembrando”. A própria Warner Bros. Discovery e a Comcast (dona da NBCUniversal) anunciaram planos para separar seus valiosos estúdios e serviços de streaming de seus decadentes canais de TV a cabo.

    O futuro de Hollywood à venda

    Essa estratégia de separação de ativos é a chave para entender o interesse de gigantes da tecnologia. Ao isolar os canais de TV, a Warner Bros. Discovery está, na prática, colocando seus “ativos de ouro” – o estúdio e a plataforma de streaming – em uma vitrine mais atraente e “limpa” para potenciais compradores como Netflix, Apple ou Amazon. Embora a Comcast também esteja “analisando os números” da WBD, sua própria reestruturação interna torna um acordo “implausível”, segundo fontes. O fato é que, com a TV a cabo em queda livre, a consolidação da mídia está acontecendo em ritmo acelerado, e a venda da Warner para uma gigante da tecnologia pode ser o próximo capítulo dessa história.

    O que antes era um sussurro nos bastidores de Hollywood agora se tornou uma conversa séria que pode redesenhar o mapa do entretenimento. A Netflix, gigante do streaming, está sendo apontada como uma potencial compradora da Warner Bros. Discovery (WBD), o lendário estúdio por trás de franquias como DC, Harry Potter e O Senhor dos Anéis.

    Os rumores ganharam força na última semana após uma reportagem do site Puck e um encontro público entre os CEOs Ted Sarandos (Netflix) e David Zaslav (WBD) em uma luta de boxe, alimentando especulações de que negociações já podem estar acontecendo.

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    Por que a Netflix estaria interessada?

    Para a Netflix, a aquisição seria um movimento transformador. A empresa ganharia instantaneamente uma das maiores e mais valiosas bibliotecas de filmes e séries do mundo, além de uma robusta estrutura de distribuição para cinemas – algo que a gigante do streaming nunca teve. Isso aceleraria drasticamente sua escala de conteúdo e alcance internacional, consolidando sua posição dominante no mercado. No entanto, o caminho não é simples. O custo astronômico, a provável investigação de órgãos reguladores antitruste e, principalmente, o que fazer com os canais de TV a cabo da WBD (como CNN, TNT e outros) — um modelo de negócio que a Netflix historicamente evita — são obstáculos significativos.

    Um mercado em plena transformação

    A possível compra não acontece no vácuo. Ela é parte de uma tendência avassaladora de consolidação da mídia. Em 2019, a Disney chocou o mercado ao adquirir a 21st Century Fox, um movimento que fortaleceu o lançamento do Disney+. Mais recentemente, a fusão entre Skydance Media e Paramount Global mostrou que o mercado continua se reconfigurando para ganhar escala na era do streaming. Curiosamente, ao mesmo tempo em que fusões acontecem, as empresas legadas estão se “desmembrando”. A própria Warner Bros. Discovery e a Comcast (dona da NBCUniversal) anunciaram planos para separar seus valiosos estúdios e serviços de streaming de seus decadentes canais de TV a cabo.

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    Essa estratégia de separação de ativos é a chave para entender o interesse de gigantes da tecnologia. Ao isolar os canais de TV, a Warner Bros. Discovery está, na prática, colocando seus “ativos de ouro” – o estúdio e a plataforma de streaming – em uma vitrine mais atraente e “limpa” para potenciais compradores como Netflix, Apple ou Amazon. Embora a Comcast também esteja “analisando os números” da WBD, sua própria reestruturação interna torna um acordo “implausível”, segundo fontes. O fato é que, com a TV a cabo em queda livre, a consolidação da mídia está acontecendo em ritmo acelerado, e a venda da Warner para uma gigante da tecnologia pode ser o próximo capítulo dessa história.

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