Olá, internautas
Neste sábado (10/07), o SBT transmitiu a grande final da Copa América com a consagração da Argentina sobre o Brasil por 1 a zero em pleno Maracanã. Finalmente, a emissora conquistou a liderança isolada, de acordo com índices prévios.
Aos poucos, o telespectador começa a enxergar o SBT como o novo “canal do futebol”. Porém, adquirir os direitos de transmissão não é tudo. A emissora precisa investir, prioritariamente, na equipe.
Resgataram Teo José que trabalhou na emissora nos idos anos 90. Naquela época, Luiz Alfredo era o “primeiro” locutor. Desde então, a cobertura esportiva sofreu mudanças. Tornou-se mais leve e cada vez mais informal. Porém, o SBT olhou para trás e não para o presente.
Teo se destaca na cobertura do automobilismo. Já no futebol, o narrador é marcado por um estilo sisudo. A transmissão fica mais pesada. Característica que foge do modelo contemporâneo. Mauro Betting também traz um ar mais formal e menos coloquial. O SBT precisa adotar um clima mais leve e descontraído na cobertura esportiva, inclusive no “Arena SBT” com Benjamin Back que mal ultrapassa a barreira dos 3 pontos nos índices de audiência.
Por outro lado, o resgate do mascote Amarelinho trouxe um ar mais descontraído. O repórter André Galvão, egresso da Band, também é outro acerto.
O SBT precisaria olhar para o mercado de profissionais que já quebraram o modelo dos anos 90. A nova geração de narradores e comentaristas que já atua, por exemplo, na TV NSports, canal que transmite diferentes modalidades esportivas via streaming. Vinicius Rodrigues e Guilherme Maia despontam como profissionais de excelência nesta seara.
O SBT necessita rejuvenescer a equipe esportiva e, dessa forma, alavancar os índices de audiência que ainda se encontram aquém da expectativa.
Fabio Maksymczuk