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A guerra midiática entre Grupo Globo e Record TV ganhou mais um capítulo tenso neste fim de semana. No último sábado (12/09), “Jornal Nacional” exibiu uma longa reportagem com denúncias de corrupção que envolveriam o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella. “Marcelo Crivella é acusado pelo Ministério Público de chefiar esquema de corrupção” foi o mote da matéria.
“Investigações do Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro, com base em documentos e trocas de mensagens, colocam o prefeito Marcelo Crivella como suspeito de protagonizar um esquema de corrupção na prefeitura”, noticiou o “Jornal Nacional”. O empresário Rafael Alves ganhou destaque na reportagem de Pedro Bassan. Ele seria um personagem marcante na denúncia.
Além disso, “JN” ainda noticiou que a Igreja Universal do Reino de Deus estaria, segundo a acusação, na lavagem de dinheiro dentro do esquema de corrupção. De acordo com o telejornal, o Ministério Público questiona movimentação suspeita de 6 bilhões de reais.
A GloboNews reprisou constantemente no decorrer da noite de sábado e neste domingo (13/09), durante toda a sua programação, a reportagem veiculada originalmente no “Jornal Nacional”.
Diante da acusação, a Record TV exibiu uma reportagem dentro do “Domingo Espetacular” que atacou a emissora da Família Marinho. Com a tarja em letras garrafais “GLOBO ATACA IGREJA UNIVERSAL SEM PROVAS”, a revista eletrônica questionou o não pagamento de impostos e as dívidas acumuladas pelo Grupo Globo com a Prefeitura do Rio de Janeiro.
“Os ataques sem provas da Globo também podem ser explicados por interesses pessoais da Família Marinho, que foram desafiados pela primeira vez”, ressaltou a atração recordiana. ”Em 20 anos de vida pública eu nunca vi uma afirmação tão leviana, tanta insanidade, um ódio tão neurótico”, frisou Crivella que solicita o pagamento dos impostos para investimento no sistema de saúde da capital fluminense. Bispo Renato Cardoso também atacou a TV Globo na reportagem.
A guerra entre as duas emissoras cai no colo do telespectador. A temperatura subiu mais uma vez. E o jornalismo é terreno para a disputa de narrativas das duas organizações.
Fabio Maksymczuk