Dez ou Desce: A glória de “Pablo e Luisão” e o debate da fé na TV

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Mais um domingo chegou, e com ele, a nossa dose semanal de altos e baixos da telinha. Esta semana, a balança pendeu para um lado com uma estreia que já conquistou nossos corações, e para o outro com uma preocupação que vem crescendo na TV aberta.

Nota 10: “Pablo e Luisão” – Um Mergulho Afetivo no Tocantins

A nota máxima desta semana vai para a série “Pablo e Luisão”, que desembarcou no Globoplay no último dia 22 de maio. Baseada nas deliciosas histórias de infância do multitalentoso Paulo Vieira, a produção é um verdadeiro presente para o público. A trama nos leva para as aventuras inimagináveis do pai de Paulo, Luisão (Yves Miguel), e seu melhor amigo, Pablo (Otavio Muller). O elenco ainda conta com a sempre incrível Dira Paes como a mãe do humorista, e João Pedro Martins interpretando Neto, o irmão de Paulo.

A série é a prova de que o bom humor, quando bem dosado, é cativante. “Pablo e Luisão” diverte na medida certa, sem forçar a barra. E precisamos, sim, destacar as atuações: Dira Paes está simplesmente sensacional, e Yves Miguel e Otavio Muller entregam performances que dão vida e alma aos personagens.

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Mas não é só isso. Um ponto que merece aplausos de pé é o cenário: a série se passa no Tocantins. O fato de fugir do tradicional eixo Rio-SP e buscar outras regiões do nosso imenso Brasil, promove uma sensação de pertencimento para quem vive longe dos grandes centros urbanos, no vasto interior do país. É um respiro de brasilidade que faz toda a diferença.

Nota Zero: A Overdose de Fé na TV Aberta

E no lado oposto da nossa balança, a nota zero vai para o que vem se tornando um excesso na TV Aberta: a evangelização. Já não bastam as dezenas de canais dedicados a explorar a fé do povo, as principais emissoras do país parecem estar enveredando por um caminho um tanto quanto estranho.

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O SBT, emissora criada por um judeu, Silvio Santos (que nos deixou em 2024), agora terá um bloco religioso em sua programação todas as manhãs. E até mesmo a TV Globo tem apostado nesse nicho. O “Domingão com o Huck” do final de semana passado foi uma verdadeira overdose de evangelização.

Não há problema algum em ser evangélico, a questão é quando quem não compartilha dessa fé acaba ficando sem opções para assistir algo na TV aberta que não seja de cunho religioso. Por ser uma concessão pública, as emissoras deveriam ter o compromisso de promover uma programação mais laica, aberta e inclusiva para toda a população. Afinal, a televisão aberta deveria ser um espaço de diversidade para todos, e não um púlpito para alguns.

Mais um domingo chegou, e com ele, a nossa dose semanal de altos e baixos da telinha. Esta semana, a balança pendeu para um lado com uma estreia que já conquistou nossos corações, e para o outro com uma preocupação que vem crescendo na TV aberta.

Nota 10: “Pablo e Luisão” – Um Mergulho Afetivo no Tocantins

A nota máxima desta semana vai para a série “Pablo e Luisão”, que desembarcou no Globoplay no último dia 22 de maio. Baseada nas deliciosas histórias de infância do multitalentoso Paulo Vieira, a produção é um verdadeiro presente para o público. A trama nos leva para as aventuras inimagináveis do pai de Paulo, Luisão (Yves Miguel), e seu melhor amigo, Pablo (Otavio Muller). O elenco ainda conta com a sempre incrível Dira Paes como a mãe do humorista, e João Pedro Martins interpretando Neto, o irmão de Paulo.

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A série é a prova de que o bom humor, quando bem dosado, é cativante. “Pablo e Luisão” diverte na medida certa, sem forçar a barra. E precisamos, sim, destacar as atuações: Dira Paes está simplesmente sensacional, e Yves Miguel e Otavio Muller entregam performances que dão vida e alma aos personagens.

Mas não é só isso. Um ponto que merece aplausos de pé é o cenário: a série se passa no Tocantins. O fato de fugir do tradicional eixo Rio-SP e buscar outras regiões do nosso imenso Brasil, promove uma sensação de pertencimento para quem vive longe dos grandes centros urbanos, no vasto interior do país. É um respiro de brasilidade que faz toda a diferença.

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Nota Zero: A Overdose de Fé na TV Aberta

E no lado oposto da nossa balança, a nota zero vai para o que vem se tornando um excesso na TV Aberta: a evangelização. Já não bastam as dezenas de canais dedicados a explorar a fé do povo, as principais emissoras do país parecem estar enveredando por um caminho um tanto quanto estranho.

O SBT, emissora criada por um judeu, Silvio Santos (que nos deixou em 2024), agora terá um bloco religioso em sua programação todas as manhãs. E até mesmo a TV Globo tem apostado nesse nicho. O “Domingão com o Huck” do final de semana passado foi uma verdadeira overdose de evangelização.

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Não há problema algum em ser evangélico, a questão é quando quem não compartilha dessa fé acaba ficando sem opções para assistir algo na TV aberta que não seja de cunho religioso. Por ser uma concessão pública, as emissoras deveriam ter o compromisso de promover uma programação mais laica, aberta e inclusiva para toda a população. Afinal, a televisão aberta deveria ser um espaço de diversidade para todos, e não um púlpito para alguns.

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