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A TV Globo, exibiu, recentemente, “Vale o Escrito: A Guerra do Jogo do Bicho”. Escrita por Fellipe Awi, com colaboração de Ricardo Calil, direção artística de Monica Almeida e direção de Fellipe Awi, Ricardo Calil e Gian Carlo Bellotti, o documentário traça uma cronologia da “contravenção” que tomou conta do Rio de Janeiro no decorrer das últimas décadas.
Em sete episódios, a edição traz um panorama sobre o negócio que movimenta milhões de reais, através das famílias que comandam o negócio. O documentário tem o mérito de contar a história com reportagens produzidas, no decorrer dos anos, pelo jornalismo da TV Globo. As peças do quebra-cabeça são encaixadas.
Os membros da “Cúpula da Contravenção” dão a sua visão sobre os fatos narrados. A influência na organização do carnaval carioca também é alvo de atenção, mesmo que a TV Globo exiba o chamado maior espetáculo da Terra a céu aberto com “pompa e circunstância”.
O conflito entre os atuais protagonistas Bernardo Bello e Rogerio Andrade emerge no roteiro. A sucessão de mortes, vinda principalmente após o assassinato de Maninho, em 2004, impressiona no documentário. O elo com milicianos também traz um novo capítulo para o negócio que ainda é folclorizado por parte significativa da sociedade.
Já o sportv aproveita o recesso dos jogos de futebol para exibir uma faixa dedicada aos documentários disponibilizados originalmente na Globoplay. Semanas atrás, o canal exibiu o interessante “A Mão do Eurico” que traz a ascensão, queda e “ressureição” do polêmico dirigente do Vasco da Gama.
Como ocorre em “Vale o Escrito”, a atração conta a história de Eurico Miranda, através de uma cronologia com fatos narrados pela imprensa, especialmente reportagens produzidas pela TV Globo. É um bom documentário dirigido por Rafael Pirrho.
“Vale o Escrito: A Guerra do Jogo do Bicho” e “A Mão do Eurico” recontam histórias ambientadas no Rio de Janeiro que repercutem em todo o Brasil.
Fabio Maksymczuk