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“Gênesis” continua sendo a atração mais assistida fora da TV Globo. A novela de Camilo Pellegrini, Raphaela Castro e Stephanie Ribeiro com direção-geral de Edgard Miranda permanece com bom fôlego. A trama exibida na Record TV envolve o telespectador com um texto folhetinesco e não propriamente religioso, em si. Os autores souberam transformar, até aqui, a base da Bíblia/Torá em uma telenovela.
“Gênesis” encerrou a fase Abrão/Abraão que iniciou com Ur dos Caldeus. Essa trama começou com a chegada de Terá (Angelo Paes Leme) e Amat (Branca Messina) à cidade de Ur. Destacou os irmãos Abrão (Vitor Novello) e Harã (Ricky Tavares) na infância e juventude. Personalidade ambiciosa de Terá. Segundo casamento do pai de Abrão com a ex-sacerdotisa Nadi (Camila Rodrigues). Assassinato de Harã. Fundação da cidade de Harã.
Nesta fase, Felipe Roque encarou o maior desafio de sua carreira até aqui na televisão. Interpretou o rei de Ur, Ibbi-Sim. Missão cumprida. Rafael Gevú também cumpriu a sua missão ao interpretar o príncipe Dnin-Sim. Os autores também foram felizes ao desenvolverem histórias paralelas que ficaram bem amarradas ao núcleo central. Ganhou bom ritmo.
Ainda em “Ur dos Caldeus”, uma participação especial chamou a atenção. Raymundo de Souza retornou ao vídeo ao interpretar Nordick. O ator encarou 65 cirurgias e ficou internado no hospital por mais de sete meses. Fica o registro.
O balanço com os pontos positivos e negativos da fase “Abraão” será publicado na próxima postagem.
Fabio Maksymczuk