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Nesta sexta-feira (26/07), a TV Globo e o sportv transmitiram a Cerimônia de Abertura de Paris 2024. A festividade provocou expectativa pelo ineditismo do formato. Não seria no estádio olímpico, mas em plenas águas do Rio Sena.
A emissora platinada escalou Luis Roberto e Galvão Bueno para narrarem juntos o espetáculo. Galvão, que tinha anunciado a sua aposentadoria anos atrás, reapareceu na transmissão que durou mais de quatro horas. Os velhos hábitos do locutor também voltaram. Em diversos momentos, falou além do necessário. O velho mantra “Cala a boca, Galvão” foi revivido. Luis Roberto, em sinal de respeito pela história do comunicador, deixou o veterano à vontade. Ele até se colocou em segundo plano nestes momentos.
Além de Galvão, Luis Roberto contou com a ex-ginasta Daiane dos Santos e do surfista Italo Ferreira na transmissão. O repórter Guilherme Pereira também integrou a equipe e tentou encontrar o seu espaço para emitir suas considerações sobre a cerimônia.
Como ocorre habitualmente nas transmissões do Carnaval, o excesso de profissionais prejudicou a melhor cobertura da TV Globo. Luis Roberto deveria ter sido o único narrador para dar mais espaço a Pereira e comentaristas. A transmissão ficou poluída.
Já no sportv, Milton Leite comandou a cobertura ao lado dos medalhistas olímpicos Fabi Alvim e Cesar Cielo, além do jornalista Marcelo Lins que passava informações sobre a realidade política e econômica dos países citados durante o “desfile aquático”. Uma transmissão mais equilibrada.
Sem dúvida, o auge ocorreu com Celine Dion em plena Torre Eiffel. A cantora entoou o repertório de Édith Piaf. Os organizadores passaram a mensagem da diversidade, inclusão e cultura e fizeram questão de enaltecer a União Europeia. “Paris, a cidade do amor” também surgiu como outro lema.
Diferente das outras edições dos Jogos Olímpicos, a Cerimônia de Abertura transformou-se em um grande cartão-postal da capital francesa e, dessa forma, muito provavelmente alavancará ainda mais o turismo. A chuva não comprometeu a beleza da “Cidade Luz”.
Fabio Maksymczuk