Olá, internautas
Nesta semana, a TV Globo estreou “Estrela da Casa”. O novo reality show, até aqui, não bombou nos índices de audiência. Entre 13 a 14 pontos de média. Longe do patamar dos 20 pontos conquistados pelo “Big Brother Brasil”.
Ana Clara, ex-BBB que aparece como uma das apostas do Grupo Globo, comanda a nova atração com 14 cantores. O campeão ganha o prêmio de R$500 mil, contrato e gerenciamento de carreira com a Universal Music Brasil e turnê pelo país. A primeira impressão, deixada na edição de estreia, aponta Lucca, representante da música sertaneja, como um dos principais favoritos.
Os primeiros episódios da atração não deixaram uma boa impressão. A TV Globo passa a imagem de ter cortado verbas de produção na reutilização da mesma casa do “BBB”. A Record trabalha, muito melhor, o “estúdio” de “A Fazenda” nos realities “Power Couple Brasil” e “A Grande Conquista”. Não aconteceu uma repaginada que desse uma identidade própria à casa mais vigiada do Brasil.
Em 2002, a TV Globo, com a repercussão da reta final do “BBB1”, resolveu, no mesmo ano, produzir o “BBB2”. A estratégia não funcionou. A segunda temporada trouxe cansaço ao formato recém-lançado. Após 24 edições, o quadro é mais desalentador. “Estrela da Casa” segue o mesmo padrão do “BBB”. Até com prova de resistência nos mesmos moldes. Prova do líder, mesmo com outra designação, idem.
A nova aposta da emissora platinada tem grande potencial de desgastar o formato de “reality de confinamento”. A TV Globo seguiu o rastro da Record que já não colhe bons frutos com dois realities similares por ano.
“Estrela da Casa” já expõe os velhos ingredientes que marcam o formato. Picuinhas entre os participantes. Discussões. Formação de grupos. Tudo regado à cantoria, desta vez. O retrospecto negativo de trabalhos recentes liderados por Boninho também não ajuda. O novo reality não traz uma boa perspectiva.
Fabio Maksymczuk