Olá, internautas
Na última terça-feira (10/08), a TV Globo estreou “The Masked Singer Brasil”. A emissora platinada classifica a nova atração de “reality”. Na realidade, é um programa de variedades ou com auditório que utiliza o cerne dos quadros de João Kleber na RedeTV!: o suspense.
A clássica pergunta “o que tem dentro da caixa?” é substituída por “quem está dentro da fantasia?”. Unicórnio, arara e até cachorro-quente cantaram no palco (visualmente bonito). Celebridades disputam o prêmio de 150 mil reais. O vencedor deverá ser consagrado pelos números musicais. Portanto, devem se esforçar para oferecer um bom show ao público.
Sidney Magal quis “ludibriar” o júri composto por Taís Araújo, Simone, Eduardo Sterblitch e Rodrigo Lombardi. Não dançou e disfarçou o seu canto. Foi mal e, por consequência, eliminado. Não ficou claro nesta estreia, mas a descoberta da identidade não deverá acarretar a eliminação.
O auditório escolhe os melhores da disputa. Os jurados ficam responsáveis pela exclusão do pior da noite. Neste primeiro programa, o quarteto abusou das caras e bocas para criar o clima de “apreensão”, principalmente Rodrigo Lombardi que passou artificialidade.
A escalação de Ivete Sangalo é coerente com a proposta da atração. Uma cantora comanda os shows musicais. Camilla de Lucas também vale a aposta. Deixou uma boa imagem no “Big Brother Brasil 21”. Ela cobre os bastidores do programa.
A TV Globo errou ao manter o título em inglês. Difícil pronúncia. A emissora se esforça em oferecer conteúdo inédito de entretenimento ao telespectador com “The Masked Singer Brasil”. Porém, é mais um formato importado, sendo que a nova aposta não apresenta grandes pretensões.
Fabio Maksymczuk