Olá, internautas
Na última quarta-feira (15/06), o SBT exibiu a 58ª edição do Troféu Imprensa. Após dois anos de interrupção devido à pandemia da Covid-19, Silvio Santos apresentou os melhores de 2021. A premiação mais tradicional da TV brasileira seguiu o mesmo formato dos últimos anos. Junto ao Troféu Internet.
Os três mais votados na votação on-line entram no Troféu Imprensa. Como ressalto todos os anos, a escolha dos finalistas deveria seguir o padrão anterior. Pesquisas de opinião com telespectadores de diferentes classes sociais e profissões.
Com o sistema atual, surgem surpresas desagradáveis, como o fracassado “Opinião no Ar”, de Luis Ernesto Lacombe, aparecer entre os três finalistas a melhor programa jornalístico. E não parou por aí. A renomada jornalista Renata Vasconcellos, do Jornal Nacional, concorreu com o “folclórico” Sikêra Jr. a melhor apresentador (a) de telejornal.
Além do processo de votação dos finalistas do Troféu Imprensa, Silvio Santos deveria ouvir, como antigamente, todos os 11 jurados. Desse modo, o júri completo escolheria os melhores do ano. E não apenas cinco ou seis, como ocorre de alguns anos para cá. A escolha do vencedor ficaria mais alicerçada. Isso também evitaria empates, como ocorreu entre Amor de Mãe e Um Lugar ao Sol como melhores novelas de 2021.
Neste ano, o SBT inovou a transmitir a tradicional premiação na noite de quarta-feira. O domingo é o dia nobre da emissora. O “Troféu Imprensa” ficaria mais valorizado na faixa do “Programa Silvio Santos”.
Mesmo com esses pontos, é louvável o retorno do “Troféu Imprensa” após o hiato de dois anos. O público sentiu saudade.
Fabio Maksymczuk