Olá, internautas
Como dito neste espaço logo nos primeiros dias da nova programação, o SBT apostou em fichas erradas em 2024. Projetos equivocados que redundariam em grandes fracassos. “Chega Mais” e “Tá na Hora”, que ocupam extensas faixas na grade, naufragaram.
Segundo informações ventiladas pela mídia especializada, a emissora enfrenta um rombo financeiro de 100 milhões de reais. Para enfrentar tal situação, a direção demitiu uma série de funcionários e resolveu, de supetão, extinguir a faixa do “SBT News na TV” veiculada na madrugada, uma das poucas faixas que conquistava a almejada vice-liderança.
Enlatados mofados entraram no buraco. O público insone logo emitiu a sua reprovação, o que redundou perda na audiência que atingiu até a faixa matutina no efeito cascata negativo. Erro grave de avaliação pela cúpula.
A atual TV aberta, diante das novas mídias, se alicerça em três pilares: jornalismo, esporte e entretenimento. No decorrer dos 43 anos de existência, o departamento de telejornalismo viveu momentos mais de baixa do que de alta no canal. É necessário investir no “jornalismo popular”.
A madrugada teria esta missão: descobrir novos talentos para que possam alçar voos maiores na programação-dia. Diante dos recursos escassos, usar o material das afiliadas seria uma boa ideia para que a TV se transforme em um Sistema Brasileiro de Televisão de verdade.
Diante da resposta instantânea do telespectador, o SBT retroagiu e voltou com o bloco jornalístico agora denominado “SBT News”. Diante dos equívocos graves, 2025 será um ano de recomeço para o canal da Família Abravanel. Em 2024, insistiu no que deu errado e mexeu no que deu certo.
Fabio Maksymczuk