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    SBT festeja 40 anos com desafios

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    Olá, internautas

    Nesta quinta-feira (19/08), o SBT celebra 40 anos. A emissora de Silvio Santos festeja o importante marco com uma série de desafios pela frente.

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    A pandemia do novo Coronavírus atingiu em cheio a principal marca do domínio sbtista: os programas com auditório. O ícone do filão, “Programa Silvio Santos”, sobrevive de reprises e reforça a impressão de uma “TV mais feliz” no passado. Já o “Programa Raul Gil” não soube se reinventar nos últimos tempos, mesmo antes da Covid-19. É uma atração estagnada.

    Gugu sempre foi considerado o sucessor legítimo de Silvio Santos no SBT. Com a morte do apresentador, esse vazio se faz presente. A emissora não apostou na renovação e construção de novos comunicadores. As “filhas do patrão” assumiram o posto. Patricia Abravanel, Rebeca Abravanel e Silvia Abravanel surgiram no vídeo e se adaptaram à função de apresentadoras.

    Na programação diária, o matinal “Vem Pra Cá” não engrena e pouco repercute entre os telespectadores. O mesmo acontece com o vespertino “Fofocalizando”. As novelas mexicanas, que integram o DNA sbtista, ficam responsáveis por levantar a audiência do canal. “Programa do Ratinho” também não repercute.

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    O SBT poderia trilhar o caminho do jornalismo popular com credibilidade, como faz a Record TV, através dos apresentadores Reinaldo Gottino e Luiz Bacci. Nos domínios de Silvio Santos, Dudu Camargo e Marcão do Povo simbolizam o departamento. Complicado.

    Na programação de fim de semana, a situação também é crítica. A emissora escala seriados com cheiro de naftalina para tapar o buraco na grade com Lassie e As Aventuras de Rin-Tin-Tin. “Bake Off Brasil” já é uma atração com formato desgastado em sua sétima temporada. “Te Devo Essa Brasil” com Dony de Nuccio não emplacou. Sergio Marone não funcionou no “Mestres da Sabotagem”.

    Por outro lado, Celso Portiolli vive um bom momento na emissora com “Domingo Legal”. Danilo Gentili também permanece com fôlego no “The Noite”. Eliana consegue a almejada vice-liderança na guerra dominical.

    O grande lampejo do SBT recai na aquisição dos direitos de transmissão de campeonatos de futebol, especialmente Libertadores e Copa América. Champions League não deverá garantir significativos índices de audiência. Mesmo assim, é um reforço nesta nova identidade. A emissora necessitaria investir neste departamento com profissionais que tragam a nova linguagem da comunicação esportiva na TV e on-line.

    Muitos telespectadores possuem relação de carinho com o SBT pelos programas que deixaram marcas na memória afetiva, como Chaves e Chapolin; das atrações infantojuvenis de Bozo, Mara Maravilha, Sergio Mallandro, Mariane, Simony, Sessão Desenho com Vovó Mafalda, Bom Dia e Cia” com Yudi Tamashiro, Priscilla Alcântara e Maisa Silva; das telenovelas latinoamericanas, como Carrossel, Chispita, Maria do Bairro, Marimar, A Usurpadora, Café com Aroma de Mulher, Topázio, O Diário de Daniela, Carinha de Anjo, Gotinha de Amor; das nacionais Éramos Seis, Fascinação e Pérola Negra; além, é claro, dos tradicionais da dupla Silvio Santos – Gugu Liberato, como Topa Tudo por Dinheiro, Show do Milhão, Casa dos Artistas 1, Porta da Esperança, Show de Calouros, Domingo Legal, Nações Unidas, Passa ou Repassa, TV Animal, Viva a Noite, entre tantos outros.

    Parabéns, SBT, pelas quatro décadas de convivência diária com o telespectador.

    Fabio Maksymczuk   

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