Olá, internautas
Dentre as novidades da programação, “É Tudo Nosso!” é um dos destaques do pacote de apostas do SBT. O novo programa liderado por Benjamin Back vai ao ar às sextas-feiras entre 23 horas à 0h45.
Essa faixa normalmente é negligenciada pelas emissoras. O canal exibia filmes norte-americanos na Tela de Sucessos há décadas. Tirar enlatado e investir em um programa nacional deve ser reverenciado.
Benja divide o comando da atração com Victor Sarro que, na realidade, é um coapresentador. Helen Ganzarolli, que desapareceu do Programa Silvio Santos com o seu quadro Hellen Tá na Rua, retorna ao vídeo no “É Tudo Nosso!”. Mano, antigo companheiro de Back no Arena SBT, também é outro integrante do elenco.
Sarro traz uma linguagem mais jovem ao programa. Possui maior versatilidade em relação a Benja. O programa reúne cantores com o auditório no palco, o que traz um clima mais quente ao número musical. Não ficam estáticos no auditório.
Já em “Apaga Esse Arquivo”, o programa resgata vídeos constrangedores dos participantes que falam se desejam destruir a “fita da gravação”. Gabriel Cartolano preferiu aniquilar o material com suas nádegas à mostra no Domingo Legal. Já Supla não quis apagar o arquivo com um mini striptease no início dos anos 90.
Em Fila da Fama, a plateia pode mostrar algum talento no palco do SBT. A mesma ideia foi alardeada recentemente no “Programa do João” na Band. Há ainda o quadro Zona de Conflito. Na edição mais recente, ocorreu um debate entre um carnívoro e um vegano. O momento precisa ser melhor trabalhado.
“É Tudo Nosso!” é um programa de auditório com o DNA do SBT. A edição lembra, em alguns momentos, o “Pânico na TV” com traços de humor.
A atração precisará de tempo para consolidar um público e criar raízes na faixa horária.
Fabio Maksymczuk