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    Rodrigo Faro não supera desafio em filme “Silvio”

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    Olá, internautas

    Neste sábado (14/09), fui ao Cinemark do Shopping Higienópolis e assisti “Silvio”, dirigido por Marcelo Antunez com roteiro de Newton Cannito e Anderson Almeida. Como já especulado antes mesmo da estreia, o principal entrave do filme recai na escalação de Rodrigo Faro que interpreta a fase “madura” do animador.

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    Em 2001, ano do sequestro que conduz todo o roteiro, Silvio Santos já tinha 70 anos. “Um senhor septuagenário”. Faro não transparece essa idade na tela. Nem em sua interpretação e nem na caracterização.

    Com o desenrolar da história, os espectadores podem ter ficado mais interessados em descobrir mais sobre a vida do sequestrador Fernando Dutra Pinto, vivido pelo ator Johnnas Oliva, um dos destaques positivos do elenco.

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    O filme, com cerca de duas horas, deveria ter focado apenas no sequestro, inclusive com o fato antecedente que envolveu Patrícia Abravanel, interpretada pela atriz Polliana Aleixo. Há apenas um breve relance logo no início do longa sobre o episódio.

    O roteiro preferiu pincelar fatos da biografia de Senor Abravanel. Em um vai e volta com o desenvolvimento do sequestro. Há um fato que causa ruído com a realidade. Silvio Santos preferiu participar de um jantar com o então presidente João Figueiredo para obter a concessão da TV e não visitar a sua esposa Cidinha que estava em estado terminal no hospital. O general assumiu a Presidência em 1979. A primeira esposa de Silvio morreu em 1977. “Silvio” fez questão de ressaltar a importância de Manoel de Nóbrega, fato que já abordamos em um post recente por aqui.

    O roteiro também preferiu jogar luz na relação fria de Silvio Santos com a filha Cintia Abravanel. Patricia, que se viu envolvida no sequestro, ficou como coadjuvante na história. Aspectos da política paulista também foram pinceladas no roteiro, como a participação do então governador Geraldo Alckmin que não era tão conhecido pelos paulistas, já que tinha assumido o posto, após a morte de Mario Covas.

    O cenário da insegurança pública, que era uma marca do governo tucano naquele período (início do enraizamento do PCC e explosão do número de sequestros), não entrou no contexto do filme.

    Na minha visão, “Silvio” não é de todo ruim. Os momentos de apreensão de Fernando e Silvio  humanizam o fato que ganhou repercussão em todo o País. Aproveitem a promoção de 12 reais no valor do ingresso.

    Fabio Maksymczuk

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    Neste sábado (14/09), fui ao Cinemark do Shopping Higienópolis e assisti “Silvio”, dirigido por Marcelo Antunez com roteiro de Newton Cannito e Anderson Almeida. Como já especulado antes mesmo da estreia, o principal entrave do filme recai na escalação de Rodrigo Faro que interpreta a fase “madura” do animador.

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    Em 2001, ano do sequestro que conduz todo o roteiro, Silvio Santos já tinha 70 anos. “Um senhor septuagenário”. Faro não transparece essa idade na tela. Nem em sua interpretação e nem na caracterização.

    Com o desenrolar da história, os espectadores podem ter ficado mais interessados em descobrir mais sobre a vida do sequestrador Fernando Dutra Pinto, vivido pelo ator Johnnas Oliva, um dos destaques positivos do elenco.

    O filme, com cerca de duas horas, deveria ter focado apenas no sequestro, inclusive com o fato antecedente que envolveu Patrícia Abravanel, interpretada pela atriz Polliana Aleixo. Há apenas um breve relance logo no início do longa sobre o episódio.

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    O roteiro preferiu pincelar fatos da biografia de Senor Abravanel. Em um vai e volta com o desenvolvimento do sequestro. Há um fato que causa ruído com a realidade. Silvio Santos preferiu participar de um jantar com o então presidente João Figueiredo para obter a concessão da TV e não visitar a sua esposa Cidinha que estava em estado terminal no hospital. O general assumiu a Presidência em 1979. A primeira esposa de Silvio morreu em 1977. “Silvio” fez questão de ressaltar a importância de Manoel de Nóbrega, fato que já abordamos em um post recente por aqui.

    O roteiro também preferiu jogar luz na relação fria de Silvio Santos com a filha Cintia Abravanel. Patricia, que se viu envolvida no sequestro, ficou como coadjuvante na história. Aspectos da política paulista também foram pinceladas no roteiro, como a participação do então governador Geraldo Alckmin que não era tão conhecido pelos paulistas, já que tinha assumido o posto, após a morte de Mario Covas.

    O cenário da insegurança pública, que era uma marca do governo tucano naquele período (início do enraizamento do PCC e explosão do número de sequestros), não entrou no contexto do filme.

    Na minha visão, “Silvio” não é de todo ruim. Os momentos de apreensão de Fernando e Silvio  humanizam o fato que ganhou repercussão em todo o País. Aproveitem a promoção de 12 reais no valor do ingresso.

    Fabio Maksymczuk

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