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    Positivo e Negativo: “A Vida da Gente” termina com texto envolvente

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    Olá, internautas

    Nesta sexta-feira (06/08), a TV Globo exibiu o último capítulo da reprise de “A Vida da Gente”. A novela cumpriu a sua missão em ficar ao redor dos 20 pontos de média nos índices de audiência.

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    Nesta reexibição, o telespectador ficou tocado ao acompanhar Nicette Bruno na pele de Iná. A atriz foi uma das vítimas da pandemia do novo Coronavírus em nosso País.

    A seguir, republico a análise divulgada em 3 de março de 2012 no nosso antigo espaço no UOL Televisão Blogs.

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    Olá, internautas

    “A Vida da Gente” chegou ao último capítulo nesta sexta-feira (02/03). A novela começou com ares de obras assinadas por Manoel Carlos. A autora Licia Manzo conseguiu, no decorrer dos capítulos, colocar a sua marca e imprimir sensibilidade aos dramas retratados. A dramaturga e o diretor Jayme Monjardim funcionaram em uma boa dupla. “A Vida da Gente” não foi uma novela arrastada, como as últimas produções dirigidas por Jayme. É um dos melhores folhetins das seis já exibido na Rede Globo. Missão cumprida. Veja o balanço final com os pontos positivos e negativos.

    Pontos positivos

    Licia Manzo: o texto foi a melhor qualidade de “A Vida da Gente”. Diálogos consistentes. Nada superficial. Emocionante. Envolvente.

    Fernanda Vasconcellos (Ana): melhor trabalho da atriz na TV brasileira. Personagem difícil. Fernanda entregou-se, de forma intensa, aos dramas vividos por Ana.

    Rafael Cardoso (Rodrigo): ótimo trabalho do ator. A Rede Globo acertou em cheio na escalação. A emissora precisa aprender que a nova geração é muito além de Bruno Gagliasso e Cauã Reymond. Rafael aproveitou a oportunidade e envolveu os telespectadores.

    Marjorie Estiano (Manu): ótimo trabalho. Viveu intensamente os dramas de Manuela. A atriz, mais uma vez, brilhou no vídeo.

    Nicette Bruno (Iná):  Nicette ganhou uma ótima personagem e mostrou todo o seu talento. A última cena com o discurso “Tudo muda. Muda o amor. Mudam as pessoas. Muda a família” foi a coroação do belo trabalho.

    Leonardo Medeiros (Lourenço): ótimo ator que brilhou em um personagem teoricamente coadjuvante.

    Pontos negativos

    Final das personagens: mesmo com o discurso “Não se pode entrar duas vezes no mesmo rio”, eu, pessoalmente, preferia o casal Ana e Rodrigo ao invés de Manu e Rodrigo. As duas irmãs bateram boca (em uma cena memorável), momentos antes do casamento de Ana. A personagem de Fernanda Vasconcellos falou que realmente amava Rodrigo. Desmanchou o casamento. Entrou em depressão. Depois, no final, volta aos braços de Lucio?

    Índices de audiência: uma bela novela que não estourou no IBOPE. Algumas razões podem ser levantadas, como a deterioração da atração que antecede na programação, “Malhação”, que enfrenta uma crise na audiência. O fato de ser exibida em pleno horário de verão é outro empecilho. Muitos telespectadores também fugiram da novela por ser uma obra intensamente dramática. Alguns até brincaram que Ana enfrentou uma depressão justamente por assistir à novela. Visão que, obviamente, não compartilho.

    Fabio Maksymczuk

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