Olá, internautas
Com o arrefecimento da pandemia da Covid-19, as produções de teledramaturgia retornam, após dois anos, com vigor na TV brasileira. O SBT estreou, na última segunda-feira (21/03), “Poliana Moça” com adaptação da autora Iris Abravanel e direção-geral de Rica Mantoanelli.
A novela é uma continuação de “As Aventuras de Poliana”. Agora adolescentes, a trama cresce junto dos telespectadores que acompanham a história desde 2018. Neste primeiro capítulo, ocorreu uma nítida preocupação em trazer as novas tecnologias. A produção precisa dialogar com o ambiente virtual. Canais e webséries na ficção deveriam se tornar realidade nas redes sociais.
De fato, Sophia Valverde, que interpreta Poliana, e Igor Jansen, que vive João, sobressaem no elenco infantojuvenil. Igor transborda carisma no vídeo. Sophia, nitidamente, transmite responsabilidade ao encarar a protagonista da produção. Tarefa árdua e difícil.
Entre os novos personagens, Pinóquio, papel de João Pedro Delfino, inspirado no famoso brinquedo de madeira, ganha destaque. O tom fica mais infantil que juvenil. Nesta estreia, “Poliana Moça” não se transformou em uma “Malhação”, obra abertamente teen. A nova aposta do SBT trilha o caminho do infantojuvenil. Na minha opinião, o título da novela poderia ter sido diferente. Moça é uma expressão “cringe”. Não ouço tal vocábulo na Geração Z, público-alvo da trama.
“Poliana Moça” tem a missão de alavancar a audiência do SBT. Ficar na casa dos dois dígitos é o desafio. Estreou com 9 pontos. A trama ganhou ampla divulgação nos programas da casa, com a participação do elenco do “Domingo Legal” ao “Programa Silvio Santos” com Patricia Abravanel.
Agora, é acompanhar a disputa pela vice-liderança na faixa mais nobre da TV brasileira.
Fabio Maksymczuk