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    Participação anêmica da plateia marca novo “Matéria Prima”

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    Olá, internautas

    Serginho Groisman entrou na história da TV Cultura com o programa “Matéria Prima” que foi exibido no início dos anos 90 com sucesso. A atração serviu como base para o “Programa Livre”, no SBT, e até o “Altas Horas”, na TV Globo. Jovens questionavam os entrevistados em formato de arena.

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    Eis que, mais de 30 anos depois, Rafael Cortez reaparece na emissora da Fundação Padre Anchieta com um programa homônimo.  O jornalista ocupa agora a faixa das 20 horas nos sábados.

    Ao som de uma banda estudantil, Cortez comanda a nova atração nas dependências da Universidade Cruzeiro do Sul, no campus Anália Franco. Não conta com um estúdio. O áudio é um desafio dentro desse contexto. Neste sábado (11/12), por exemplo, o seu microfone não estava bem regulado.

    A cada programa, o novo “Matéria Prima” basicamente foca em um entrevistado (e seus acompanhantes). Não há uma variedade dentro de uma mesma edição, como acontece na versão “evoluída” do Altas Horas. Em uma hora de duração, Cortez poderia receber diferentes convidados para trazer mais dinamismo.

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    Além disso, diferente da atração original, a participação da miniplateia (em tempos pandêmicos) é anêmica. Neste sábado (11/12), por exemplo, o público somente teve voz ativa no último bloco. Últimos seis minutos da atração. Isso precisa ser revertido. A voz do jovem é essencial para o “Matéria Prima”.

    O programa precisa de mais ritmo.

    Fabio Maksymczuk

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