Nesta semana, aos 86 anos, morreu Rolando Boldrin, um dos apresentadores mais longevos da TV brasileira. O comunicador comandava, há 17 anos, o programa “Sr. Brasil” na TV Cultura.
Ficou marcado por diversos trabalhos no veículo televisivo, especialmente os programas “Som Brasil” na Rede Globo, “Empório Brasileiro” na TV Bandeirantes e “Empório Brasil” no SBT, além de novelas, como O Direito de Nascer; As Pupilas do Senhor Reitor; Os Deuses Estão Mortos; Quero Viver; Mulheres de Areia; Os Inocentes; A Viagem; O Profeta; Roda de Fogo; Cara a Cara; Cavalo Amarelo e Os Imigrantes.
Boldrin teve o grande mérito de valorizar e dar visibilidade ao trabalho de artistas que marcam a cultura brasileira, mas que nem sempre apareciam na lista dos mais vendidos, acessados ou sem grande repercussão na mídia.
A cultura caipira tinha atenção especial do apresentador no “Sr. Brasil”. Um dos poucos espaços midiáticos que valorizava esse filão, especialmente após a morte de Inezita Barroso, outro símbolo da TV brasileira, que liderava a atração “Viola Minha Viola” na TV Cultura.
Fica aberta essa significativa lacuna com a passagem de Rolando Boldrin. A emissora da Fundação Padre Anchieta precisará encontrar novos nomes para continuar o legado do artista.
Rolando Boldrin deixa esse plano com a missão cumprida. Nossas condolências a amigos, familiares e fãs.