Olá, internautas
No último domingo (31/03), “Domingão com Huck” homenageou Raul Gil em plenos domínios da TV Globo. No início dos anos 2000, o animador era uma verdadeira “pedra de sapato” do apresentador Luciano Huck em seus primeiros anos na emissora platinada.
Raul Gil vivia o seu melhor momento na Record. O veterano descobriu, em seu show de talentos, cantores e cantoras que caíram no gosto popular, como o “anjinho” Robinson Monteiro, Liriel, Rinaldo, Leilah Moreno, Jamily, entre outros. Huck perdia a tradicional liderança da TV Globo nas tardes dos sábados. Raul Gil atingia o primeiro lugar nos índices de audiência.
Huck reverteu a situação com o esgarçamento do seu concorrente e investimentos em quadros inspirados em formatos internacionais. Desde então, Raul Gil enfrenta uma queda acentuada de audiência com a falta de renovação de sua atração. Agora, encontra-se “escondido” na programação do SBT na faixa do meio-dia aos sábados.
Diante de seus 60 anos de carreira, Huck resolveu homenagear o seu antigo rival e um dos mais longevos comunicadores da TV brasileira. Apesar disso, o momento ficou abaixo da expectativa. Faltou emoção. Faltou calor humano.
Através de vídeos e interação virtual, Simony, Ratinho e Sidney Magal celebraram o animador no quadro “Cartas e Cartazes”, exibido nos anos 80 pelo SBT, e resgatado pelo “Domingão” na homenagem. Somente Paulo Miklos, do Titãs, fez questão de dar um abraço pessoalmente no “Seu Raul”. Ele participou, posteriormente, do júri no “Dança dos Famosos”.
Um VT com imagens de arquivo também surgiu para marcar as seis décadas de carreira. Roteiro burocrático. Depoimentos de familiares e encontros no palco não entraram no especial. Raul Gil saiu “sem banquinho” de forma solitária. A filha Nanci Gil aproveitou a oportunidade para revelar desavenças familiares, através das redes sociais, e enfatizou que não foi convidada para a homenagem.
O momento serviu, basicamente, para informar ao público que Raul Gil sairá da TV brasileira no final do ano. Esperamos que o SBT promova uma homenagem mais “quente” ao octogenário.
Fabio Maksymczuk