Olá, internautas
As eleições norte-americanas se transformaram em um verdadeiro reality show. Milhões de votos em Donald Trump e Joe Biden no “paredão” que definirá o vencedor, ou melhor, o próximo presidente dos Estados Unidos.
A corrida pelo posto máximo de “líder” agita o noticiário desde a última terça-feira (03/11). A Globo News tem realizado uma cobertura intensa sobre o pleito eleitoral. No início da apuração, Heraldo Pereira comandou o noticiário ao lado de Marcelo Lins, Demétrio Magnoli, Sandra Coutinho, Jorge Pontual, Luis Fernando Silva Pinto, Guga Chacra, Tiago Eltz, Flavia Oliveira, dentre outros. Um número excessivo de comentaristas.
Heraldo pecou pela falta de agilidade na condução da cobertura. Lento. Distribuiu mal o espaço de cada um. De toda a equipe, Guga Chacra é o jornalista que melhor conhece os meandros das eleições estadunidenses. Merecia ter ganhado mais espaço nas análises. O apresentador insistia em chamar Demétrio.
Guga, visivelmente, ficou irritado no vídeo. E com razão. O jornalista é o grande destaque do canal de notícias. Precisa ser valorizado. Eltz também passou uma condução cadenciada e demorava para mostrar os números da votação no telão. Chacra interveio para acelerar.
Ao lado de Guga, Flavia Oliveira é outra jornalista que se destacou. Traçou paralelos entre o processo eleitoral dos EUA e o atual momento político no Brasil. O peso da religião e a onda conservadora em ambos países chama a atenção.
Exceto Guga que tentou uma postura mais neutra, os demais jornalistas não escondiam a torcida pela vitória democrata. Na CNN Brasil, a cobertura buscou um melhor equilíbrio entre Trump e Biden. As recentes contratadas, Carla Vilhena Gloria Vanique, já foram apresentadas nesta cobertura que trazia material, em tempo real, da matriz.
Agora, todas as câmeras estão de olho nos próximos passos da apuração. Trump e Biden mobilizam seus “fã-clubes” que prometem novas emoções pelas ruas dos Estados Unidos. O mundo está vendo. O jogo continua.
Fabio Maksymczuk