Na última semana, Fatima Bernardes assumiu oficialmente “The Voice Brasil”. A apresentadora deixou o matinal para se aventurar em um novo desafio profissional na área do entretenimento.
“The Voice Brasil” entrou na décima primeira temporada. É um dos programas mais desgastados da programação da TV Globo. A figura da comandante do talent show aparece como coadjuvante na estrutura da atração.
Os técnicos ganham muito mais destaque. Neste ano, Gaby Amarantos, Iza, Michel Teló e Lulu Santos formam o quarteto do júri. A presença de Gaby é questionável. Outra cantora de maior repercussão poderia ter ocupado o posto.
Os competidores enfrentam agora as “audições às cegas”. Nestes primeiros programas, Fatima conversa com os “calouros”. A figura de jornalista impregna a sua persona até hoje. Na minha opinião, a ex-âncora do “Jornal Nacional” não transmite a imagem de apresentadora de entretenimento.
Fatima funciona como um elo entre os candidatos e os técnicos. Na realidade, não havia a necessidade da troca de André Marques. Ele cumpria bem essa função. A jornalista não conseguiu imprimir alguma novidade ao “The Voice Brasil” que segue uma estrutura engessada há 11 temporadas.
A TV Globo deveria reavaliar a permanência da disputa musical em 2023.
Fabio Maksymczuk