Nesta semana, “Cidade Alerta” subiu nos índices de audiência e bateu recordes do ano no Kantar Ibope. O jornalístico da Record TV ganhou uma nova coloração nos últimos dias.
Luiz Bacci comanda, em ritmo de telenovela, o caso Dr. Décio. O estudante de medicina não dá notícias há três meses. Sua mãe, desesperada, procurou a emissora da Barra Funda para encontrar o jovem.
Desde então, “Cidade Alerta” revirou a Cracolândia à busca de Décio que enfrenta problemas com drogas. Uma imagem despertou a esperança da progenitora. Ele estaria em situação degradante na região central da cidade de São Paulo. Ledo engano.
Em paralelo a essa caça, o noticiário explora a degradação do centro. A reportagem mostrou, ao vivo, uma briga de jovens. Espancamento. A nova droga, K9, chamada de “droga zumbi”, serve como mote para as matérias.
Na última sexta (21/04), Bacci anunciou que haveria uma nova pista sobre o paradeiro de “Dr. Décio”. Ele estaria em um albergue. O jornalístico, a passos lentos, abordou tal pista. Para segurar a audiência.
A repórter e a mãe encontraram sérias dificuldades para adentrar o equipamento social. Burocracia torpe. Uma representante da Secretaria da Assistência Social teve que entrar em ação para liberar o acesso. Porém, Decio não se encontrava no local. Os albergados juraram que ele passou por lá. E a novela “Por onde Dr. Décio” continua.
Neste sábado (22/04), “Cidade Alerta” apresentou outra história de um rapaz que também estava desaparecido há meses. Localizado na Cracolândia, o jornalístico já apresentou o reencontro de pai e filho.
“Cidade Alerta” é um dos pilares de sustentação da programação da Record TV. Com esses “casos da vida real”, a atração repercute e sensibiliza o telespectador que fica envolvido com o drama das famílias ao redor da degradação do centro de São Paulo.
Fabio Maksymczuk