Olá, internautas
Neste sábado (28/08), após longos 21 anos, “Caldeirão do Huck” chegou ao fim na TV Globo. A atração iniciou em 2000 com enorme desafio. Huck enfrentou turbulências para se firmar nas tardes dos sábados da emissora platinada. Raul Gil vivia seu auge na então Rede Record.
Diante de tal quadro, Huck explorou, à exaustão, toda a estrutura da TV Globo para reverter a situação. E conseguiu. Huck se reinventou e evoluiu como apresentador no decorrer destas mais de duas décadas.
O apresentador se destaca, sobremaneira, no estúdio, principalmente em formatos. Huck conduz com competência quadros, como Soletrando, Quem Quer Ser Um Milionário, The Wall, Tem ou Não tem o Jogo, entre outros.
Por outro lado, Huck também trilhou caminhos percorridos pela concorrência. Momentos de “emoção” (alguns denominam de “assistenciais” na imprensa especializada), como Lata Velha e reformas de casa, marcaram o seu programa. O apresentador viajou pelo Brasil para garimpar “histórias de vida”. Nestes quadros, Huck não conseguia repetir o desempenho de Gugu Liberato, mestre do gênero.
A partir do próximo sábado (04/09), Marcos Mion assumirá o comando do “Caldeirão”. Diferente de Huck que galgou o seu crescimento, Mion sempre se destacou, desde os primórdios da MTV. Na realidade, o agora “substituto“ teve que adaptar a sua linguagem para se comunicar a toda “família brasileira”. Até mesmo, a imagem de “pai de família” é reforçada, diariamente, nas redes sociais.
Tiago Leifert sobressaiu na apresentação do “Super Dança dos Famosos”. Cumpriu a sua missão na guerra dominical. E o telespectador, inevitavelmente, fará, neste início, comparações entre o comandante do BBB e o “sucessor oficial” de Fausto Silva. Um novo capítulo se abrirá em sua trajetória a partir do próximo domingo (05/09). A conferir.
Fabio Maksymczuk