Na última semana, a TV Globo estreou a vigésima quarta edição do “Big Brother Brasil”. O reality show mais assistido da TV brasileira inicia com boa perspectiva. Logo nos primeiros dias, a dinâmica ganhou novidades para remexer o formato.
Além dos 18 confinados, entraram mais oito participantes vindos do chamado “puxadinho”. Dois entraram pela votação popular, Davi e Isabelle, e os demais escolhidos pelo próprio “elenco principal”. Para dar um choque logo na entrada, três integrantes da atual leva já foram eliminados.
Como já era esperado, a edição não consegue traçar um perfil mais nítido de cada participante com o elenco inchado. A narrativa encontra-se centrada entre Davi e Nizam. Thalyta, a segunda eliminada, saiu sem deixar vestígio algum. Maycon saiu com expressiva taxa de rejeição, diante de seu comportamento errático na prova de resistência. Lucas Pizane, que ficou uma semana no confinamento, também não teve um perfil claramente esclarecido. Saiu prematuramente do jogo com a dinâmica acelerada.
Desta vez, ocorreu uma redução considerável no número de famosos (ou subcelebridades). O chamado grupo “Camarote” conta com seis representantes. Wanessa Camargo, Rodriguinho e Yasmin Brunet são os mais conhecidos. Conquistam espaço na edição. Porém, o trio já emitiu sinais que poderá desistir da competição. A verborragia errática do “pagodeiro”, que alcançou sucesso nos anos 90, já imprimiu a imagem de vilão no jogo. Wanessa e Yasmin aparecem como “patricinhas” até aqui.
“BBB24” é marcado por tipos populares. Representantes do povo brasileiro que lutam por dias melhores. O elenco é composto por motoboy, motorista de aplicativo, professores, vendedora do Brás, homem do campo, moradores de favela, doceira, entre outros. Os chamados “padrões”, homens e mulheres sarados, perderam espaço. Há histórias de vida que provocam o reconhecimento no telespectador majoritário do nosso País. O maior acerto da escalação.
Agora, é acompanhar o desenrolar do jogo. Nos primeiros dias, Davi surge como mocinho. Nazim e Rodriguinho aparecem como vilões. 90 dias para acompanhar o desfecho da “novela da vida real”. Começou com boa perspectiva.
Fabio Maksymczuk