Na última terça-feira (28/02), “BBB23” viveu o seu ápice. Doutor Fred Nicácio foi eliminado com 62,94% dos votos em um paredão que antecipou uma possível grande final do reality show da TV Globo. No duelo, Cara de Sapato obteve 36,23%. Já Cezar Black figurou com 0,83%.
A chamada “Semana Turbo” eliminou dois participantes que apareciam com constância na edição. Gustavo Cowboy conquistou expressiva rejeição do público, mas repercutia ao lado de sua companheira Key Alves.
Já Fred Nicácio comportou-se como o grande protagonista do “BBB23”. Era o participante mais interessante de se acompanhar. Figura singular em um reality que já conta com 23 edições. O “doutor”, de fato, era um personagem “torto”. Carismático e comunicativo, mas, ao mesmo tempo, egocêntrico e soberbo. Porém, o lado solar sobrepõe o lado sombra.
Em um elenco recehado de perfis insossos, “Fredão” se destacava e fará muita falta ao jogo. Como já analisado desde a semana de estreia, o elenco é “morno”. Sem perfis carismáticos que seduzam e envolvam o telespectador. A formação forçada e prematura dos grupos acentuou tal percepção.
“BBB23” não conta uma história. Não há um enredo. Com a saída de Fred Nicacio, a vigésima terceira edição do “Big Brother Brasil” tende a entrar no grupo seleto de piores edições do reality, ao lado do “BBB6” e “BBB19”. O reality arrastar-se-á até abril.
Fabio Maksymczuk