Na última terça-feira (15/11), a Band apostou em uma nova versão do “MasterChef”. O talent show culinário agora reúne cozinheiros amadores de 60 a 80 anos. A ideia é interessante. Estimula um novo desafio a competidores que esbanjam experiência na cozinha.
No programa de estreia, o septuagenário Astro chamou a atenção pelo seu nome e também pelo discurso “xavequeiro”. Erick Jacquin se transformou em muso da terceira idade na seletiva. Grande parte das senhorinhas declarou “amor platônico” para conquistar a simpatia do chef.
A maioria logo foi descartada. Dos 20 desafiantes, apenas oito entraram oficialmente na atração da Band. A edição demonstrou cuidado com a participante mais idosa da disputa. A octagenária foi dispensada por ter entregue uma “comida gordurosa”. O bate-papo dos jurados não foi levado ao ar. Ela mesma apresentou o motivo do corte.
Além da novidade do elenco, neste primeiro episódio ocorreu uma mudança significativa na formação do júri composto por Jacquin e Helena Rizzo. Os chefs convidados Mara Salles, Benny Novak e Renata Braune substituíram, nesta estreia, Henrique Fogaça. Isso trouxe um ar de frescor em um programa com formato desgastado.
A cada temporada, a repercussão do talent show diminui. Na estreia, “MasterChef+” registrou apenas 1,8 ponto de média. Recorde negativo na audiência entre as estreias de todas as temporadas.
Neste ano, a Band emendou as edições amador, profissional e agora mais de 60. Sem respiro algum. Além disso, a emissora do Morumbi exibiu a disputa gastronômica até 1 da manhã. O telespectador que precisa acordar cedo para enfrentar mais um dia de labuta fica prejudicado.
Fabio Maksymczuk