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    Ausência da TV Brasil é sentida em Jogos Paralímpicos de Paris

    Olá, internautas

    No último domingo (08/09), os Jogos Paralímpicos chegaram ao fim em Paris. A delegação brasileira bateu recorde na competição ao conquistar 89 medalhas, sendo 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes. Ficou na expressiva quinta colocação no ranking geral.

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    Para cobrir o evento, a TV Globo exibiu reportagens nos telejornais, especialmente no Jornal Nacional com Guilherme Pereira que viveu, nos últimos dois anos, o clima olímpico e paralímpico na capital francesa. O jornalista enfatizou a falta de acessibilidade no centenário metrô parasiense. Seria necessário um investimento vultoso (na casa do bilhão) para reverter tal quadro. A pauta entrou em discussão com a realização dos Jogos.

    Já no início do horário nobre, entre o término da reprise de “Alma Gêmea” e a novela ‘No Rancho Fundo”, entrou o boletim Volta Paralímpica com Vinicius Rodrigues e Adria Santos. A dupla passou entrosamento no vídeo. A emissora acerta em investir no jornalista que é um dos destaques da nova geração de narradores. No programa de despedida, Adria emocionou o telespectador com o forte discurso que destacou a sua representatividade na maior emissora do País.

    A transmissão das competições ficou restrita ao sportv2. Canal pago. Uma das modalidades que mais chamou a atenção foi o Golbol. Um dos comentaristas revelou que a importação da bola especial, que é confeccionada em poucos países do mundo, chega a 1700 reais por unidade. E a validade da bola não ultrapassa três semanas. Um entrave para a maior popularização da modalidade esportiva.

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    Dentre os narradores, Eduardo Moreno chamou a atenção pela similaridade do timbre de voz do locutor Milton Leite que deixou o canal, após o encerramento da Olimpíada. Dentro da perspectiva da representatividade, Isabelly Morais ganhou espaço, especialmente na transmissão dos esportes coletivos. Dentro da atual equipe de narradoras, ela é a melhor na locução das modalidades fora do futebol. Porém, é necessário não cair na armadilha de gritos e não precisa engrossar a voz em momentos de tensão. A narração feminina precisa encontrar o seu próprio caminho.

    A TV Brasil, que foi a emissora oficial dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, em 2021, desta vez, não transmitiu as competições pela TV aberta. Uma ausência muito sentida pelos telespectadores que não têm acesso à TV paga. O canal exibe frequentemente partidas de futebol (tanto masculino quanto feminino) em sua grade de programação. Poderia ter adquirido os direitos da Paralímpiada 2024. Esperamos que em Los Angeles, a emissora pública resgate o espírito paralímpico.

    Fabio Maksymczuk

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