Olá, internautas
“BBB21” vive o clima da reta final. Juliette desponta como grande favorita a tornar-se a nova milionária do Brasil. Nesta edição, duas figuras do “camarote” colheram expressiva rejeição do telespectador. Karol Conká e Projota saíram da casa mais vigiada do Brasil com mais de 90% da votação. A rapper conseguiu a proeza de atingir 99,17% dos votos. Recorde absoluto.
A dupla demonstrou, com afinco, o chamado “lado sombra”. Duas péssimas participações que mancharam a imagem pessoal e, por consequência, profissional. Personalidades egocêntricas. As câmeras da “casa mais vigiada do Brasil” capturaram o comportamento tóxico, principalmente com o ator Lucas Penteado. Comentários depreciativos.
O chamado “cancelamento” veio como consequência. Dentro desse contexto, a TV Globo, que, segundo boatos, desejava os dois artistas como técnicos nas próximas temporadas do “The Voice Brasil”, agora insiste em tentar a limpar a imagem dos ex-confinados.
A emissora enfia, goela abaixo, Karol e Projota em suas atrações. Começou com o “Domingão do Faustão”. Agora, surgem até na programação matinal, especialmente no “Encontro com Fátima Bernardes” e “Mais Você”. Aparecem com “ares de vítima”.
O Grupo Globo produziu o documentário “A Vida Depois do Tombo” que destaca Conká. Nesta semana, a rapper já concedeu entrevista ao “Fantástico” e até no “Saia Justa”, pelo GNT, para promover a atração. Estranhíssimo. A dupla foi confirmada na grande final do “BBB21”. Cantarão no desfecho do reality.
Lanço a seguinte pergunta: será que a TV Globo dá assistência aos ex-BBBs anônimos que enfrentam algum tipo de distúrbio psicológico após o confinamento? Alguns brothers e sisters, passados anos e anos, enfrentam até hoje sequelas da superexposição.
Na realidade, a emissora deveria valorizar pessoas que merecem o espaço na maior rede de comunicação do País. Karol e Projota devem reconstruir, com o tempo, as suas imagens pessoal e profissional junto ao público. Naturalmente. E não de uma maneira forçada como ocorre atualmente. O telespectador não é bobo.
Fabio Maksymczuk