Nesta sexta-feira (28/07), um ciclo encerrou-se no programa feminino mais tradicional da TV brasileira. Foi o último dia de Regina Volpato à frente do “Mulheres”.
Durante cinco anos e meio, período marcado pela pandemia da Covid-19, a apresentadora liderou a atração por quatro horas diárias ao vivo. Um recorde na atual conjuntura do veículo de comunicação.
Parece que foi ontem a entrada de Regina com seus cabelos cacheados. E estávamos aqui. Durante todo esse período, a jornalista não perdeu a sua principal característica: a elegância. A profissional transmite credibilidade no vídeo. Nesta derradeira semana, as merchandetes fizeram questão de se despedir da apresentadora. Até mesmo, a dona da Rugol, Oleibe Margato, ficou emocionadíssima em sua despedida.
Por outro lado, mais uma vez, a TV Gazeta decepciona. Neste último programa, a emissora sequer prestou uma singela homenagem. Volpato proferiu breves palavras de agradecimento. Os colegas de palco que estavam no encerramento, Arthur Pires e Thiago Rocha, sequer entoaram algumas palavras de carinho.
E não foi falta de tempo. O desfecho de hoje foi uma sucessão de músicas com um cantor. Todo esse espaço poderia ter sido, perfeitamente, marcado com uma justa homenagem. Sintoma claro de uma direção equivocada que há anos controla o canal. As consequências caem no colo do telespectador, nos profissionais demitidos e na programação raquítica.
Regina Volpato merece respeito.
Fabio Maksymczuk