Olá, internautas
No último domingo (17/12), Luciano Huck comandou a premiação “Melhores do Ano” que celebra os destaques da programação da Globo. Neste ano, as indicações dos finalistas merecem algumas observações.
Na categoria Melhor Atriz, estranhamente, Mariana Ximenes não apareceu entre as concorrentes. A atriz, sem dúvida alguma, foi um dos destaques da teledramaturgia do canal com a vilã Gilda em “Amor Perfeito”. Em seu merecido lugar, entrou Barbara Reis que mal aparece na novela “Terra e Paixão”. A prometida protagonista Aline transformou-se, durante o desenvolvimento da trama, em uma coadjuvante.
Já na categoria Melhor Ator, Lazaro Ramos entrou pelo seu trabalho no desastroso remake de Elas por Elas. Particularmente, tenho uma visão negativa sobre o desempenho do ator como Mario Fofoca. Neste ano, de um modo geral, poucos atores, de fato, sobressaíram nas novelas.
Na categoria Melhor Novela, “Melhores do Ano” desprezou “Amor Perfeito”. A novela das seis foi uma das melhores produções do ano. Enquanto isso, a frágil “Terra e Paixão” entrou na disputa. Um contrassenso.
Dentre os vencedores, a injustiça ocorreu com a vitória de Tatá Werneck por seu trabalho em Terra e Paixão. A vencedora da categoria atriz coadjuvante de 2023 superou Renata Sorrah que brilhou em “Vai na Fé” com a ótima Wilma. Aliás, Tatá nem deveria ter sido indicada.
Em Revelação, a disputa realmente foi acirrada. Meu voto seria da Clara Moneke (Kate de Vai na Fé), mas Amaury Lorenzo mereceu a consagração. O ator brilha com o personagem Ramiro em Terra e Paixão. Aliás, um dos poucos acertos na novela das nove da TV Globo.
“Melhores do Ano” encerrou com o ótimo show de Ney Matogrosso que irradiou seu talento no palco da TV Globo. O melhor momento da noite.