Adriana Araújo é uma das melhores jornalistas da televisão brasileira. A apresentadora assumiu, há alguns meses, um novo desafio em sua brilhante carreira. Agora, comanda o “Jornal da Band”, após a extinção do jornal local “Boa Tarde, São Paulo”.
A profissional fortaleceu o telejornal mais importante da Band. O noticiário ganha com sua experiência e colocações sensatas ao lado de Eduardo Oinegue que se alinha à polarização ideológica do nosso País.
O apresentador emite opiniões perfiladas ao chamado campo da “Direita Liberal”. Recentemente, criticou a proposta do Governo Lula em taxar os supericos. O jornalista enfatizou que tal proposta é uma “má ideia”.
Em uma entrevista com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante o “Canal Livre”, Oinegue enfatizou que a ministra Marina Silva lidera uma “discussão bizarra” com a sua postura de tentar frear a exploração de petróleo na Foz do Amazonas. Já no bate-papo com o ex-governador João Doria, não retrucou as falas do “ex-tucano” e até tentou levantar a bola para que o entrevistado criticasse a entrada do Irã nos BRICs. Doria lembrou o jornalista que a Rússia integra o bloco. Durante a transição do governo Bolsonaro no ano passado, até ironizou o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, que naquela oportunidade saiu da equipe de transição do então presidente eleito Lula. “Obrigado, Guido”, esbravejou. Postura inadequada.
A entrada de Adriana Araújo ameniza o tom da polarização que não deveria entrar no “Jornal da Band” e nem no “Canal Livre”. Nesta madrugada de domingo (24/09) para segunda (25/09), foi ao ar uma excelente entrevista com o ex-ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, Rubens Ricupero. Adriana Araújo estava entre os entrevistadores ao lado de Fernando Mitre, Sérgio Gabriel e do competente Rodolfo Schneider que deveria ser, na realidade, o apresentador do “Jornal da Band” ao lado de Adriana. Esse quarteto poderia ser fixo no programa de debates.
Adriana Araújo é uma referência no telejornalismo brasileiro.
Fabio Maksymczuk