Olá, internautas
Neste domingo (12/07), Carolina Ferraz estreou no comando do “Domingo Espetacular”. A revista eletrônica da Record TV também ganhou um cenário virtual reformulado. O pacote gráfico recebeu novos retoques. Na realidade, a nova identidade visual lembra o “Leitura Dinâmica”, da RedeTV!.
Os apresentadores pouco acrescentam à atração. Eduardo Ribeiro e Carolina basicamente leem as chamadas. A nova apresentadora apareceu em uma reportagem sobre os impactos da pandemia do novo Coronavírus nos restaurantes self service. Muito pouco. A apresentadora precisa ser mais explorada. Entrevistas com outros artistas é uma boa ideia.
Porém, o que mais chamou a atenção nesta nova fase do “Domingo Espetacular” recaiu na reportagem que envolveu a Igreja Universal do Reino de Deus. A chamada destacou “perseguição a brasileiros podem abalar a relação entre Angola e o Brasil”. No entanto, a matéria enfocou que membros da IURD e as sedes da Igreja estavam sendo alvos de angolanos. E não os brasileiros como um todo.
Marcos Pereira apareceu na reportagem como vice-presidente da Câmara dos Deputados. O político também é bispo licenciado da IURD e já ocupou a vice-presidência da Record TV. Os tentáculos da Igreja chegaram a Brasília. Uma série de deputados e senadores lamentaram a perseguição. Até mesmo, o presidente da FIESP, Paulo Skaf, fez coro. O executivo ressaltou a “segurança jurídica” de investimentos brasileiros no país africano. Afinal, era uma reportagem sobre religião, negóci ou os dois juntos?.
Na realidade, “Domingo Espetacular” enfrenta um desgaste de conteúdo. A entrada de Carolina e o novo grafismo pouco alteraram pouco o cenário.
Fabio Maksymczuk