Olá, internautas
No último sábado (15/08), a TV Globo iniciou a leva de episódios inéditos do “Zorra”. O primeiro programa desta nova temporada, que mesclou gravações do início do ano com novas cenas realizadas na casa dos atores e em cidades cenográficas com equipes reduzidas, diante da pandemia do novo Coronavírus, reforçou a similaridade com outros humorísticos da emissora, como o “Tá no Ar” e “Fora de Hora”. Esquetes e texto evidenciam a tendência.
Um exemplo ocorreu com o quadro “Conflitos de Família”, sátira do “Casos de Família”. Realmente, chamou a atenção ao trazer uma sátira de um programa do SBT em domínios platinados. Porém, tal momento poderia ter sido perfeitamente exibido no “Tá no Ar”.
O “presidente Bolsonaro” que critica a Globo, vivido por Fernando Caruso, ocupou a vaga do nordestino militante revoltado interpretado por Adnet no “Tá no Ar”. Cada humorístico deveria ter a sua própria identidade.
O esquete “Novo Novo Mundo” também poderia ter sido exibido na extinta atração. Apesar disso, rendeu o momento mais engraçado da noite com Heleninha viciada em álcool… em gel. Uma paródia da personagem interpretada por Renata Sorrah em “Vale Tudo”. Boa sacada.
Nesta nova fase, os veteranos Marisa Orth e Diogo Vilella retornam ao ar no “Zorra”. A atuação da dupla não rendeu os momentos mais engraçados da edição, igual a outros quadros que não provocaram sequer um sorrido amarelo.
Mesmo com a rejeição de parte do público, “Zorra” permanece ao redor dos 20 pontos de média no IBOPE, expressivo patamar para a noite de sábado.
Fabio Maksymczuk