Olá, internautas
“Caldeirão do Huck” tem chamado a atenção do público com “Quem Quer Ser Um Milionário?”. Já comentamos neste espaço que o quadro comandado por Luciano Huck é o “Show do Milhão” com os direitos legalmente adquiridos.
Porém, a atração na TV Globo fugiu do roteiro de perguntas e respostas. O telespectador, cada vez mais, é envolvido pelas histórias de vida dos desafiantes.
No último sábado (21/11), por exemplo, Janaí Caló desabafou no palco. Disse que quase foi assassinada por seu pai, sua mãe foi assassinada por ele, fugiu de casa e parou em um internato. Para sobreviver, trabalha como faxineira. E agora aos 50 anos, entrou na Faculdade de Ciências Sociais da PUC-Minas. Mesmo na labuta por mais de 40 anos, só tinha, até aquele momento, 20 reais de patrimônio monetário. Saiu da disputa com 100 mil reais. Impressionante.
Nesta temporada, já passaram, pelo púlpito de Huck, cientista envolvido nas pesquisas sobre Covid-19 que, na juventude, trabalhava de açougueiro no interior nordestino, professor universitário que já trabalhou em longínquas reservas indígenas, jovens que fundaram uma ONG especializada em educação (pré-vestibular), desafiante que desejava o prêmio para entrar no programa de doutorado em energia atômica na França, entre outros casos que ganham a torcida do público.
Huck sempre enfatiza que a educação é a mola propulsora para a transformação da sociedade. “Quem Quer Ser Um Milionário?” ganhou o DNA do brasileiro. E isso é ótimo.
Fabio Maksymczuk