Olá, internautas
Neste período de pandemia, a TV Globo oferece conteúdo inédito ao telespectador da TV aberta com “Hebe”. A série, originalmente disponibilizada na GloboPlay, agora ganha a chamada “primeira tela” em um horário nobre: às quintas-feiras, após “Fina Estampa”.
O Grupo Globo adotou uma estratégia interessante. No ano passado, lançou o filme que homenageia a rainha da TV brasileira. Já comentamos neste espaço. Diferente de algumas críticas, gostei do roteiro desenvolvido no longa. Nesta oportunidade, fiz a ressalva: “Realmente, o que mais incomoda no longa é o excesso de cenas com bebida alcoólica. Hebe sempre segura um copo com uísque. Ocorreu uma “overdose” de tal característica”. Na série, tal característica poderá ser diluída em dez episódios. Veremos.
Diferente de outras séries que apenas eram episódios desmembrados do material bruto do longa, a série “Hebe” abarca outra proposta. O filme é uma avant-première. Um convite ao telespectador. Duas atrizes interpretam Hebe Camargo. Andrea Beltrão, que não foi um nome óbvio na escalação, cumpre com competência a difícil missão de interpretar a ícone da TV brasileira. É a sua Hebe.
E agora na série desponta Valentina Herszage, atriz que interpreta a fase jovem de Hebe. Uma verdadeira “gracinha”, como dizia a apresentadora. Chamou a atenção já no segundo episódio exibido na última quinta-feira (06/08). A trama explorou as origens humildes da estrela e sua família, incluindo o seu pai Fêgo (Ângelo Antônio).
A série criada e escrita por Carolina Kotscho, com direção artística de Maurício Farias e direção de Maria Clara Abreu, desponta como um dos destaques da programação da TV brasileira neste ano tão difícil.
Fabio Maksymczuk