“A Fazenda” ganhou mais um capítulo nevrálgico em sua história. Na última quinta-feira (19/10), a décima quinta edição do reality show da Record TV explorou a expulsão de Rachel Sheherazade, principal nome do elenco.
Rachel era apontada como a grande favorita ao prêmio de 1 milhão e 500 mil reais, desde os primeiros episódios. As suas falas coerentes e a postura sensata diante de Cariúcha fortaleceram a boa impressão perante o público.
Por isso mesmo, muitos ficaram surpresos com a boataria de sua expulsão que tomou conta das redes sociais na manhã de quinta. Somente à noite, a Record TV exibiu o momento que justificaria a expulsão da paraibana. Em um entrevero com Jenny Miranda, a apresentadora colocou a mão na boca da mãe de Bia Miranda.
Segundo a direção do reality, capitaneada por Rodrigo Carelli, tal atitude seria tipificada como agressão. Uma enxurrada de mensagens indignadas com tal situação ecoou pelas redes sociais. Diante da inconsistência da cena, teorias também se proliferaram para justificar a saída de Rachel. Até mesmo, o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro foi levantado nas discussões. A direção pode ter resolvido preservar a imagem da jornalista que poderia perder o rumo durante os dois meses restantes da atração. E resolveu rifá-la, desde já. Apenas uma hipótese.
Na realidade, como dito neste espaço ainda nos primeiros episódios, a direção de “A Fazenda 15” desenhou mal o elenco do reality show. Figuras, como Jenny Miranda e Kamila Simioni, não deveriam ter sido escaladas. Resultado: o telespectador que assiste ao reality é obrigado a acompanhar Jenny e vê Rachel ser expulsa.
O reality precisa de uma renovação completa. Os equívocos de temporadas passadas persistem na atual edição. É um rumo equivocado que contamina a imagem dos patrocinadores e também da Record TV. Lamentável.
Rachel sai maior do que entrou.
Fabio Maksymczuk