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    “Vai na Fé” termina como melhor novela pós-pandemia

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    Fabio Maksymczukhttp://www.fabiotv.com.br/
    Jornalista, membro do júri de TV na APCA, editor do portal FABIOTV, blogueiro e colunista do Além da Tela, com passagem pelo Portal Imprensa (2009/15) e UOL TV Blogs

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    “Vai na Fé” chegou ao último capítulo nesta sexta-feira (11/08) com a missão cumprida. A novela criada e escrita por Rosane Svartman, com Mário Viana, Pedro Alvarenga, Renata Corrêa, Renata Sofia e Sabrina Rosa, produção de Mariana Pinheiro e direção artística de Paulo Silvestrini termina como a melhor novela produzida pela TV Globo desde a eclosão da pandemia da Covid-19 em 2020.

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    A produção elevou os índices de audiência da faixa horária. Girou, com frequência, na casa dos 25 pontos, atual meta das novelas das sete. O grande mérito recai no texto e roteiro construídos pela autora Rosane Svartman e colaboradores. “Vai na Fé” também acertou na inclusão da diversidade contextualizada com a obra. Não passou ar de politicamente correto e sem discursos militantes.

    A seguir, o nosso tradicional balanço com os pontos positivos e negativos.

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    PONTOS POSITIVOS

    Sheron Menezzes (Sol): a atriz construiu sua trajetória artística solidificada até conseguir o papel da protagonista. Segura e experiente, liderou o elenco de “Vai na Fé” com segurança. A personagem dialogou com as mulheres evangélicas que vivem situações semelhantes na realidade. Identificação.

    Clara Moneke (Kate): a maior revelação de “Vai na Fé”. A atriz aproveitou a oportunidade. Kate tornou-se uma das personagens mais queridas. Brilhou na novela. Irradiou carisma e talento.

    Renata Sorrah (Wilma): uma das personagens mais bem construídas de toda a novela. Os diálogos da mãe de Lui, recheados com falas de outras personagens de novelas marcantes (e também clássicos mundiais), atiçaram a memória afetiva dos apaixonados por dramaturgia.

    José Loreto (Lui Lorenzo): o ator permanece em excelente fase. Emendou dois trabalhos de sucesso. Encarnou o astro pop em clima de descontração e trouxe nenhum vestígio do peão Tadeu de “Pantanal”. Lui Lorenzo, sem dúvida, foi um dos principais personagens de “Vai na Fé” e conquistou o carinho das luizetes. Vamos!

    Carolina Dieckman (Lumiar): a atriz é um dos principais rostos de sua geração dentro da teledramaturgia da TV Globo. Sempre cresce no vídeo. Brilhou como a advogada Lumiar. Foi um porto seguro dentro do elenco com jovens promessas.

    Samuel de Assis (Benjamin): o ator cumpriu a missão em protagonizar a novela. Um rosto, até então, não muito conhecido do grande público, o que traz ar de novidade para a teledramaturgia do canal. Aproveitou a oportunidade. Seguro e competente.

    Desenvolvimento da história do desencarne de Dora (Claudia Ohana): a delicadeza do texto reforçou a boa impressão da equipe de autores de “Vai na Fé”. A experiente Claudia Ohana retornou ao universo das telenovelas com uma personagem que cresceu na trama e envolveu o telespectador.

    Fase jovem de Sol, Ben e Theo: o flashback dos personagens foi um dos grandes acertos do roteiro de “Vai na Fé”. Passado e presente se mesclavam. Isacque Lopes (Ben), Jê Soares (Sol) e Matheus Polis (Theo) se destacaram.

    PONTOS NEGATIVOS

    Clara (Regiane Alves) e Helena (Priscila Steinman): o casal formado por Clara e Helena é um dos poucos pontos negativos de “Vai na Fé”. A construção da união homoafetiva apostou no velho estereótipo das lésbicas que circula nas telenovelas da emissora. Uma mulher casada por muitos anos com um homem tóxico encontra a redenção em outra mulher. Além disso, a polêmica do beijo entre pessoas do mesmo sexo voltou à baila. Esse obstáculo, aparentemente, já tinha sido ultrapassado. Além disso, as picuinhas entre Clara e Helena também não contribuíram.

    Encerramento: A TV Globo voltou a enfiar a apresentação de sua nova novela, Fuzuê, imediatamente, após o encerramento de Vai na Fé. Tirou todo o clímax do “FIM”. Falta de bom senso.

    Fabio Maksymczuk

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    “Vai na Fé” chegou ao último capítulo nesta sexta-feira (11/08) com a missão cumprida. A novela criada e escrita por Rosane Svartman, com Mário Viana, Pedro Alvarenga, Renata Corrêa, Renata Sofia e Sabrina Rosa, produção de Mariana Pinheiro e direção artística de Paulo Silvestrini termina como a melhor novela produzida pela TV Globo desde a eclosão da pandemia da Covid-19 em 2020.

    A produção elevou os índices de audiência da faixa horária. Girou, com frequência, na casa dos 25 pontos, atual meta das novelas das sete. O grande mérito recai no texto e roteiro construídos pela autora Rosane Svartman e colaboradores. “Vai na Fé” também acertou na inclusão da diversidade contextualizada com a obra. Não passou ar de politicamente correto e sem discursos militantes.

    A seguir, o nosso tradicional balanço com os pontos positivos e negativos.

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    PONTOS POSITIVOS

    Sheron Menezzes (Sol): a atriz construiu sua trajetória artística solidificada até conseguir o papel da protagonista. Segura e experiente, liderou o elenco de “Vai na Fé” com segurança. A personagem dialogou com as mulheres evangélicas que vivem situações semelhantes na realidade. Identificação.

    Clara Moneke (Kate): a maior revelação de “Vai na Fé”. A atriz aproveitou a oportunidade. Kate tornou-se uma das personagens mais queridas. Brilhou na novela. Irradiou carisma e talento.

    Renata Sorrah (Wilma): uma das personagens mais bem construídas de toda a novela. Os diálogos da mãe de Lui, recheados com falas de outras personagens de novelas marcantes (e também clássicos mundiais), atiçaram a memória afetiva dos apaixonados por dramaturgia.

    José Loreto (Lui Lorenzo): o ator permanece em excelente fase. Emendou dois trabalhos de sucesso. Encarnou o astro pop em clima de descontração e trouxe nenhum vestígio do peão Tadeu de “Pantanal”. Lui Lorenzo, sem dúvida, foi um dos principais personagens de “Vai na Fé” e conquistou o carinho das luizetes. Vamos!

    Carolina Dieckman (Lumiar): a atriz é um dos principais rostos de sua geração dentro da teledramaturgia da TV Globo. Sempre cresce no vídeo. Brilhou como a advogada Lumiar. Foi um porto seguro dentro do elenco com jovens promessas.

    Samuel de Assis (Benjamin): o ator cumpriu a missão em protagonizar a novela. Um rosto, até então, não muito conhecido do grande público, o que traz ar de novidade para a teledramaturgia do canal. Aproveitou a oportunidade. Seguro e competente.

    Desenvolvimento da história do desencarne de Dora (Claudia Ohana): a delicadeza do texto reforçou a boa impressão da equipe de autores de “Vai na Fé”. A experiente Claudia Ohana retornou ao universo das telenovelas com uma personagem que cresceu na trama e envolveu o telespectador.

    Fase jovem de Sol, Ben e Theo: o flashback dos personagens foi um dos grandes acertos do roteiro de “Vai na Fé”. Passado e presente se mesclavam. Isacque Lopes (Ben), Jê Soares (Sol) e Matheus Polis (Theo) se destacaram.

    PONTOS NEGATIVOS

    Clara (Regiane Alves) e Helena (Priscila Steinman): o casal formado por Clara e Helena é um dos poucos pontos negativos de “Vai na Fé”. A construção da união homoafetiva apostou no velho estereótipo das lésbicas que circula nas telenovelas da emissora. Uma mulher casada por muitos anos com um homem tóxico encontra a redenção em outra mulher. Além disso, a polêmica do beijo entre pessoas do mesmo sexo voltou à baila. Esse obstáculo, aparentemente, já tinha sido ultrapassado. Além disso, as picuinhas entre Clara e Helena também não contribuíram.

    Encerramento: A TV Globo voltou a enfiar a apresentação de sua nova novela, Fuzuê, imediatamente, após o encerramento de Vai na Fé. Tirou todo o clímax do “FIM”. Falta de bom senso.

    Fabio Maksymczuk

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