Olá, internautas
O futebol feminino brasileiro ganhou impulso na mídia com o apoio de Luciano do Valle na TV Bandeirantes. O canal do Morumbi transmitia os jogos da seleção brasileira na chamada “era de Ouro” com Marta, Cristiane e Formiga.
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Dentro das novas diretrizes do Grupo Globo em valorizar a diversidade, a TV Globo começou a valorizar a modalidade em sua programação. Porém, em uma fase já decadente.
Mesmo dentro desse quadro perceptível, a emissora da Família Marinho apostou na Seleção Brasileira feminina de futebol. Como nunca antes tinha acontecido, o selecionado da técnica sueca Pia Sundhage ganhou amplo espaço nos noticiários da TV Globo, inclusive no “Jornal Nacional”, em um tom ufanista. Vibrante (mesma linha editorial adotada no futebol masculino, também decadente). Jornalistas se transformam em torcedores.
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No “JN”, William Bonner e Renata Vasconcellos chamavam Marta de “Rainha Marta”, mesmo que a jogadora jamais tivesse conquistado um Mundial ou uma Olimpíada. Conquistou prêmios individuais, igual a Ronaldo Fenômeno, por exemplo, em um ambiente muito mais competitivo. Mesmo campeão mundial, não é chamado de Rei. A expressão empregada pelo marketing esportivo invadiu a cobertura jornalística. A expressão “Rainha” tenta comparar Marta ao “Rei” Pelé que, de fato, propagou o nome do Brasil pelo mundo com um vastíssimo currículo e títulos coletivos. Futebol é esporte coletivo.
A TV Globo forçou a criação de uma demanda para que os brasileiros acompanhassem e idolatrassem as jogadoras da seleção. Tal estratégia de marketing surtiu até algum efeito. As transmissões ficaram ao redor dos 14 pontos de média. Mesmo assim, longe de um sucesso retumbante com toda a intensa cobertura do canal platinado.
Esperamos que o Grupo Globo reflita sobre a cobertura da seleção brasileira de futebol feminino. A emissora criou uma grande expectativa irreal. Exageram na dose. Enquanto isso, o vôlei, com vitórias retumbantes nas últimas três décadas, continua com espaço tímido dentro dos noticiários do canal.
Fabio Maksymczuk
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Olá, internautas
O futebol feminino brasileiro ganhou impulso na mídia com o apoio de Luciano do Valle na TV Bandeirantes. O canal do Morumbi transmitia os jogos da seleção brasileira na chamada “era de Ouro” com Marta, Cristiane e Formiga.
Dentro das novas diretrizes do Grupo Globo em valorizar a diversidade, a TV Globo começou a valorizar a modalidade em sua programação. Porém, em uma fase já decadente.
Mesmo dentro desse quadro perceptível, a emissora da Família Marinho apostou na Seleção Brasileira feminina de futebol. Como nunca antes tinha acontecido, o selecionado da técnica sueca Pia Sundhage ganhou amplo espaço nos noticiários da TV Globo, inclusive no “Jornal Nacional”, em um tom ufanista. Vibrante (mesma linha editorial adotada no futebol masculino, também decadente). Jornalistas se transformam em torcedores.
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No “JN”, William Bonner e Renata Vasconcellos chamavam Marta de “Rainha Marta”, mesmo que a jogadora jamais tivesse conquistado um Mundial ou uma Olimpíada. Conquistou prêmios individuais, igual a Ronaldo Fenômeno, por exemplo, em um ambiente muito mais competitivo. Mesmo campeão mundial, não é chamado de Rei. A expressão empregada pelo marketing esportivo invadiu a cobertura jornalística. A expressão “Rainha” tenta comparar Marta ao “Rei” Pelé que, de fato, propagou o nome do Brasil pelo mundo com um vastíssimo currículo e títulos coletivos. Futebol é esporte coletivo.
A TV Globo forçou a criação de uma demanda para que os brasileiros acompanhassem e idolatrassem as jogadoras da seleção. Tal estratégia de marketing surtiu até algum efeito. As transmissões ficaram ao redor dos 14 pontos de média. Mesmo assim, longe de um sucesso retumbante com toda a intensa cobertura do canal platinado.
Esperamos que o Grupo Globo reflita sobre a cobertura da seleção brasileira de futebol feminino. A emissora criou uma grande expectativa irreal. Exageram na dose. Enquanto isso, o vôlei, com vitórias retumbantes nas últimas três décadas, continua com espaço tímido dentro dos noticiários do canal.
Fabio Maksymczuk
Discordo. Em todos os canais esportivos e até mesmo na transmissão da Cazé TV a Marta foi colocada como Rainha. Sem esquecer dos feitos que ela conseguiu na carreira, em clube e seleção. Da mesma forma o vôlei brasileiro já não é mais o mesmo, como nas recentes derrotas na Liga das Nações. Acho que isso é mais um daqueles que são contra futebol feminino na TV ou acha futebol coisa de homem.
A matéria carregou muita frustação. Na verdade, pareceu querer diminuir os feitos da seleção feminina colocando-a em comparação com a masculina (mil vezes mais bem investida e, consequentemente, melhor). Como em torcidas, independente do seu time ser o melhor, torcer, agitar, criar expectativas, é parte da paixão pelo time, neste caso, seleção brasileira. Se o foco era valorizar o volêi, foi um comentário “tímido”, visto que essa agitação da Globo, ainda mais em tempos onde as redes aumentam repercussão, é vista na Copa masculina, em shows, e etc.
Texto muito equivocado. Parece que seu autor é daqueles que não suporta futebol feminino. Comparar masculino com feminino é totalmente errado. Não se compara ao outras modalidades esportivas que tem masculino e feminino, por que comparar o futebol? Outra: a Marta é rainha, e há muito tempo é chamada assim, e vem contribuindo com a modalidade. E por que falar só do grupo Globo, outras emissoras também apresentam a seleção de forma ufanista.
Eu acho que faltou mais entrosamento coletivo e a treinadora arriscar mais
A Tv Bandeirantes iniciou sua cobertura do futebol feminino ainda em 1983. Geração de Roseli, Sissi, Lúcia, Cenira, Russa, Marisa… As xhamadas pioneiras renderam grandes índices de audiência, e campanhas dignas, dominando a América do Sul como o masculino nunca fez, e obtendo duas medalhas de bronze em mundiais. O grande erro da TV Globo não está em apoiar as meninas da Seleção investir na cobertura do Mundial. O problema a foi não cobrar a Comissão Técnica e a CBF quando surgiram sérios indicadores de.problemas na Seleção, como nas derrotas da equipe na Pia para China e Chile, em.torneios amistosos. A contratação de pessoas sem nenhuma experiência ou conquistas na gestão da Seleção Feminina também passou batido, já que para algumas comentaristas o importante é que fosse uma mulher… O maior vexame do futebol brasileiro precisa de uma resposta a altura, e modificações profundas nos critérios de gestão da modalidade.
Bem escrito o texto, mostra a habilidade do jornalista com as palavras, e concordo com o conteúdo.
Prefiro assistir a série B ou C do masculino do que esse desastre de futebol feminino. Comparar Marta com Pelé é ridículo
Seleção feminina é uma piada time mediucre nunca ganho nada e vem falar em reinado rsrsrsrsrsrs se torcedor critica a seleção masculina que é a unica penta campeão mundial nao vai criticar esssa caricatura de equipe
Pura verdade a tal emissora sempre troca os pés pela mão sempre procurar produzir ídolos as vezes sem nenhuma competência cria ídolos pra vender comerciais as pessoas não devem mais se alienar com a doutrina dessa globo lixo
A seleção feminina nunca despertou interesse e nunca gerou demanda de consumo. Isso justifica a falta de investimento.
Perfeita a explanação do jornalista, parabéns pelo belo trabalho 👍👏👏👏👊
Não concordo , a emissora fez o que deve fazer, elevar a autoestima e dar espaço a meninas assim como faz com os meninos. Erramos todos que via no time brasileiro chances de título nessa copa, agora conhecendo as outras seleções e possível perceber a diferença tática e técnica da nossa em relação a outras. Penso que o trabalho da Pia foi mal feito.
Hoje em dia tudo produzido pela Globo, está em decadência, novela, seriados, filmes, principalmente esportes em gerais.
Está na hora de acabar com a exclusividade da Globo nos esportes Brasileiro, principalmente o futebol.
Concordo, seleção fraca com jogadoras desgastadas. Tentaram forçar uma coisa que a gente via que não ia muito longe. Marta não ganhou nada de expressão, ao contrario de Ronaldo. Resumindo, a globo sendo gobo e tetando alavancar uma seleção que já nasceu morta.