TV brasileira perde referência com morte de Gugu Liberato

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Ricardo Marques
Entusiasta sobre TV por assinatura e recepção via satélite. Publica sobre o mercado brasileiro, destaques da HBO e Telecine. Doutor em Estudos Literários.

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22 de novembro de 2019. Essa data é uma das mais tristes deste espaço. A TV brasileira perde Gugu Liberato, um dos seus maiores ídolos. O apresentador sempre fez parte da minha rotina aos finais de semana.

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Nos anos 80, aos sábados, só dormia após ver a Dança do Passarinho. Nos anos 90, Gugu sempre entrava na minha casa, inicialmente com o programa “Nações Unidas” e “Corrida Maluca”. Depois com o “Domingo Legal” que entrou para a história da televisão brasileira. Aos sábados, ainda assistia “Sabadão Sertanejo” e depois “Sabadão”. E o que falar da Galinha Azul? Leste.. Oeste.. de Norte a Sul…

Nos anos 90, Gugu ainda apresentou TV Animal e Passa ou Repassa que até hoje alcança sucesso sob comando de Celso Portiolli no “Domingo Legal”. E o que falar dos brinquedos lançados pelo comunicador? Tenho os meus guardados até hoje.

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Gugu era da minha “família televisiva”. Para mim, domingo sempre foi sinônimo de Gugu e Silvio Santos. O apresentador protagonizava a guerra dominical contra Fausto Silva. “Guguzinho” passava na tela com a indicação do número 1. Foi o auge de sua carreira profissional. Milhares de artistas passaram pelo seu palco. Muitos encararam a banheira. Outros ensaboavam os corpos de homens e mulheres para tirar a lama.

Thalia causou um verdadeiro furacão no então Teatro Silvio Santos. A Rua Ataliba Leonel ficou lotada de fãs da atriz mexicana que visitou o dominical do SBT. Um momento histórico que permanece na memória de muitos telespectadores.  Depois, o apresentador encarou desafios memoráveis no quadro Sentindo na Pele. O apresentador travestiu de mendigo pelas ruas de São Paulo. Depois, ajudou a elevar Padre Marcelo Rossi a “ídolo pop”. Encarou desafios, como a subida do Cristo Redentor. E há ainda o Táxi do Gugu. O apresentador iniciou a mistura de jornalismo com entretenimento.

Trouxe ET (in memoriam) e Rodolfo. Quem não se lembra da invasão à “casa” de Silvio Santos? Otavio Mesquita acordava os famosos. Sonia Abrão protagonizou o momento mais tenso da guerra dominical com o caso Gerson Brenner. Tudo com batuta de Gugu.

Nos anos 2000, o animador iniciou um processo de desgaste na guerra dominical, principalmente após 2003 com o famigerado caso do PCC. Com a crise que atingiu o SBT após o crescimento da Rede Record, aliado à perda de fôlego na disputa pelo primeiro lugar, Gugu saiu dos domínios de Silvio Santos. Porém, mesmo com 10 anos na emissora da Barra Funda, o símbolo do SBT sempre esteve associado à sua imagem.

Gugu era o sucessor natural de Silvio Santos, conforme comentamos recentemente neste espaço. Na última quarta-feira (20/11), como sempre fazia, assisti ao “Canta Comigo”. Na quinta (21/11), fui surpreendido com a notícia que informava sobre o acidente sofrido em sua residência em Orlando. E nesta sexta (22/11), soube por William Bonner no “Jornal Nacional” de sua morte.

Gugu deixa uma lacuna. Fez história no meio de comunicação mais popular do Brasil. Deixa lembranças afetivas para milhões de brasileiros. Muitos cresceram com Gugu na tela. Minhas sinceras condolências a amigos, familiares e fãs de Augusto Liberato.

Fabio Maksymczuk

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22 de novembro de 2019. Essa data é uma das mais tristes deste espaço. A TV brasileira perde Gugu Liberato, um dos seus maiores ídolos. O apresentador sempre fez parte da minha rotina aos finais de semana.

Nos anos 80, aos sábados, só dormia após ver a Dança do Passarinho. Nos anos 90, Gugu sempre entrava na minha casa, inicialmente com o programa “Nações Unidas” e “Corrida Maluca”. Depois com o “Domingo Legal” que entrou para a história da televisão brasileira. Aos sábados, ainda assistia “Sabadão Sertanejo” e depois “Sabadão”. E o que falar da Galinha Azul? Leste.. Oeste.. de Norte a Sul…

Nos anos 90, Gugu ainda apresentou TV Animal e Passa ou Repassa que até hoje alcança sucesso sob comando de Celso Portiolli no “Domingo Legal”. E o que falar dos brinquedos lançados pelo comunicador? Tenho os meus guardados até hoje.

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Gugu era da minha “família televisiva”. Para mim, domingo sempre foi sinônimo de Gugu e Silvio Santos. O apresentador protagonizava a guerra dominical contra Fausto Silva. “Guguzinho” passava na tela com a indicação do número 1. Foi o auge de sua carreira profissional. Milhares de artistas passaram pelo seu palco. Muitos encararam a banheira. Outros ensaboavam os corpos de homens e mulheres para tirar a lama.

Thalia causou um verdadeiro furacão no então Teatro Silvio Santos. A Rua Ataliba Leonel ficou lotada de fãs da atriz mexicana que visitou o dominical do SBT. Um momento histórico que permanece na memória de muitos telespectadores.  Depois, o apresentador encarou desafios memoráveis no quadro Sentindo na Pele. O apresentador travestiu de mendigo pelas ruas de São Paulo. Depois, ajudou a elevar Padre Marcelo Rossi a “ídolo pop”. Encarou desafios, como a subida do Cristo Redentor. E há ainda o Táxi do Gugu. O apresentador iniciou a mistura de jornalismo com entretenimento.

Trouxe ET (in memoriam) e Rodolfo. Quem não se lembra da invasão à “casa” de Silvio Santos? Otavio Mesquita acordava os famosos. Sonia Abrão protagonizou o momento mais tenso da guerra dominical com o caso Gerson Brenner. Tudo com batuta de Gugu.

Nos anos 2000, o animador iniciou um processo de desgaste na guerra dominical, principalmente após 2003 com o famigerado caso do PCC. Com a crise que atingiu o SBT após o crescimento da Rede Record, aliado à perda de fôlego na disputa pelo primeiro lugar, Gugu saiu dos domínios de Silvio Santos. Porém, mesmo com 10 anos na emissora da Barra Funda, o símbolo do SBT sempre esteve associado à sua imagem.

Gugu era o sucessor natural de Silvio Santos, conforme comentamos recentemente neste espaço. Na última quarta-feira (20/11), como sempre fazia, assisti ao “Canta Comigo”. Na quinta (21/11), fui surpreendido com a notícia que informava sobre o acidente sofrido em sua residência em Orlando. E nesta sexta (22/11), soube por William Bonner no “Jornal Nacional” de sua morte.

Gugu deixa uma lacuna. Fez história no meio de comunicação mais popular do Brasil. Deixa lembranças afetivas para milhões de brasileiros. Muitos cresceram com Gugu na tela. Minhas sinceras condolências a amigos, familiares e fãs de Augusto Liberato.

Fabio Maksymczuk

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